Polícia prende quadrilha que fraudava a venda de terrenos no Rio
Uma das vítimas foi lesada em R$ 200 mil na compra de um terreno
SBT Brasil
Uma operação policial prendeu uma quadrilha que fraudava a venda de terrenos no estado do Rio de Janeiro. As vítimas eram atraídas pelas redes sociais.
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Apontado como líder da quadrilha, Pedro Gatti Júnior foi preso em casa, na zona oeste do Rio. Também foram expedidos mandados de prisão contra a mãe dele, que atuava como laranja do esquema, e outros seis integrantes do bando.
Edinei foi lesado em R$ 200 mil. Ele acreditava ter comprado um terreno dos golpistas em Cabo Frio, na região dos lagos. "Esse terreno fica a oitenta metros da praia, um lugar bom, tranquilo, onde eu sonhava em construir minha casa, e acabou por causa dessa quadrilha".
Entre os principais alvos da operação estava a tabeliã Nathália Diniz Ribeiro. Ela já era investigada em outros casos por falsidade ideológica, estelionato e peculato. Atualmente, ela trabalhava em um cartório no centro do Rio, onde emitia documentos falsos usados para enganar as vítimas.
"Ela tinha um papel fundamental dentro dessa quadrilha, porque ela passava essa tranquilidade, essa aparência de legalidade. Você está dentro de um cartório, está dando um aval para você fechar o negócio", afirma o delegado Angelo José Lages.
O grupo identificava um terreno que não estava ocupado. Depois, produzia documentação falsa, na qual um dos golpistas era indicado como proprietário. A vítima era atraída pelas redes sociais e acabava efetuando a suposta compra do imóvel quando ia ao cartório.
"Então você tinha uma falsidade ideológica. a pessoa acreditava que esse integrante da quadrilha era o novo proprietário do terreno, acabava fechando o negócio com ele na presença da escrevente que estava dando aval pro negócio", conta o delegado.
Os presos serão indiciados por formação de organização criminosa, falsificação de documentos e estelionato.