Polícia Militar de São Paulo restringe uso de redes sociais pelos agentes
Os PMs afirmam serem vítimas de uma espécie de "Lei da Mordaça"
Prédio da Polícia Militar de São Paulo
SBT Brasil
• Atualizado em
Publicidade
A Polícia Militar de São Paulo restringiu o uso das redes sociais pelos agentes. Na nova diretriz, que passou a valer a partir deste sábado (1.jan), o comando da corporação proibiu qualquer postagem relacionada à PM direta ou indiretamente.
Os PMs terão 20 dias para readequar as redes sociais aos novos padrões. As normas criadas já recebem duras críticas, sobretudo dos policiais que compõem a chamada "Bancada da Bala", na Assembleia Legislativa e também na Câmara dos Deputados. Os agentes afirmam serem vítimas de uma espécie de "Lei da Mordaça".
Policiais que não cumprirem a norma podem ser punidos com uma advertência, uma suspensão e até acusados de crime militar.
As novas regras:
A diretriz do Comando Geral proíbe a divulgação de informações sobre o atendimento de ocorrências ou prisões em operações.
A publicação de qualquer imagem relacionada com a condição de militar está proibida. Isso inclui a exposição de armamentos, da farda e dos símbolos da PM.
Só serão permitidos posts com a farda em solenidades, formaturas, casamentos com uso do uniforme e campanhas humanitárias.
Também não são permitidos comentários políticos, sobre atos de superiores, reclamações ou reinvindicações.
A divulgação de informações não confirmadas ou inverídicas, as "fake news", estão vedadas.
Ganhar dinheiro com postagens que falem da atividade militar também está proibido.
Os PMs que quiserem manter as redes sociais terão de optar por perfis fechados.
As regras valem para policiais da ativa, da reserva e para os aposentados.
