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Brasil

Queimaduras por águas-vivas acendem alerta no Rio Grande do Sul

Mais de 800 casos foram registrados no litoral gaúcho na última semana

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Salva-vidas em frente a placa com alerta para infestação de águas-vivas no mar (Reprodução/SBT Brasil)
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Desde o dia 18 de dezembro, 839 acidentes com águas-vivas foram registrados no litoral do Rio Grande do Sul. Desses, 447 aconteceram na véspera do Natal, ou seja, mais da metade dos casos. O número de queimaduras, só na última semana, é quase cinco vezes maior em comparação ao mesmo período do ano passado, quando as medidas restritivas da pandemia eram mais rigorosas.

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"Quanto maior o fluxo de pessoas expostas dentro da água, com a presença do animal mais próximo da costa, nós vamos ter esse aumento sempre. Então nesse sentido é preciso que a população tenha alguns cuidados", explica Isandré Antunes, chefe de operações dos bombeiros. 

As toxinas nos tentáculos da água-viva irritam e provocam ardência na pele. Os médicos orientam a não lavar o local com água potável.

"A gente acaba liberando muitas vezes mais toxinas e agravando a queimadura. O ideal é que, quando a gente sabe que já tem um risco de sofrer algum tipo de queimadura na praia, levar uma garrafinha com vinagre. O vinagre de álcool comum que se encontra fácil no supermercado", recomenda a dermatologista Juliana Fontes.

Outra dica dos especialistas é fugir das receitas caseiras, que podem agravar a situação.

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