Alta de casos de gripe vira preocupação em 12 estados e no DF
Prefeito do Rio de Janeiro afirmou que a cidade vive uma epidemia de influenza; saiba como evitar
A Prefeitura do Rio de Janeiro classificou a alta de casos de gripe na cidade como epidemia. Em São Paulo, o aumento dos atendimentos hospitalares já preocupa os médicos.
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Segundo o infectologista Hélio Bacha, do Hospital Israelita Albert Einstein, há duas explicações para o aumento dos casos de gripe. "Hoje, como existe uma possibilidade de aquele indivíduo ser portador de covid-19, vai se fazer, com muito mais frequência, o diagnóstico etiológico daquela infecção respiratória", pontua.
O outro motivo é a volta da rotina e das atividades presenciais, como as aulas. No Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, 70% dos casos de gripe são de crianças -- que são também os maiores vetores de transmissão.
O cenário se repete na rede pública. No Rio de Janeiro, as unidades de saúde estão lotadas e a situação é de epidemia. "Aqui a gente tem uma epidemia de influenza na cidade. Temos que colocar nossos polos de vacinação, de atendimento às pessoas funcionando", disse o prefeito Eduardo Paes (PSD).
Para enfrentar a correria do dia a dia com mais segurança, os médicos recomendam a vacinação contra a gripe, porque a vacina pode evitar que mais casos de gripe evoluam para sindrome respiratória aguda grave.
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, 12 estados e o distrito Federal apresentam sinal de crescimento para casos graves de infecções respiratórias.
Hélio Bacha lembra que os cuidados sanitários contra o coronavírus também servem para conter o surto da gripe: "Esse não é o momento de nós tirarmos as máscaras, não é o momento de permanecermos em aglomeração".
