Esfera municipal é mais vulnerável à fraude, diz pesquisa do TCU e da CGU
Cerca de 88% das organizações municipais apresentam suscetibilidade a fraude e corrupção
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Cerca de 88% das organizações públicas em nível municipal têm chances muito altas de sofrerem algum tipo de fraude ou corrupção. Os dados, do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC), desenvolvido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria Geral da União (CGU), mostram ainda que menos de 2% das organizações públicas do país possuem algum sistema de proteção contra atos lesivos como fraude e corrupção.
O PNPC contou com a participação de nove mil instituições públicas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Nessa fase inicial, que durou oito meses, o programa buscou diagnosticar as vulnerabilidades das organizações públicas quanto a fraude e corrupção.
Um outro ponto de destaque foi a que o Poder Legislativo tem maior fragilidade quando se trata de riscos de fraude e corrupção, com cerca de 96%. O Judiciário ocupa o segundo lugar, com cerca de 87% das instituições atingindo o nível muito alto de risco. Já o Executivo, apresenta três quartos da amostra (75%) tanto em dados federais, estaduais e municipais, com alto risco de fraude ou corrupção.
Das cerca de nove mil instituições públicas participantes da pesquisa, 87% apresentaram um nível inicial ou básico de adoção de boas práticas de prevenção à corrupção. Mais de 80% das organizações não possuem procedimentos padronizados para a execução de investigações internas em casos de fraude ou corrupção.
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