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Brasil

Rotina exaustiva: Marília Mendonça fazia em média 20 shows por mês

Momento em que o artista sobe ao palco é apenas parte do processo

Imagem da noticia Rotina exaustiva: Marília Mendonça fazia em média 20 shows por mês
Fãs fazem de tudo para estar perto dos ídolos e movimentam um mercado milionário (Reprodução/SBT Brasil)
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Na rotina de artistas como Marília Mendonça, viagens de avião são, por vezes, a única alternativa para dar conta de tantos compromissos em um curto intervalo de tempo.

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Fãs fazem de tudo para estar perto dos ídolos e movimentam um mercado milionário, com cachês altíssimos: alguns, beiram o valor de R$ 1 milhão. Marília Mendonça fazia, em média, 20 apresentações por mês. Gustavo Lima faz 15. 

Para duas horas de show, muitas outras de trabalho. O momento em que o artista sobe ao palco é apenas parte do processo. Para cumprir os compromissos, as estrelas da música e equipes inteiras se submetem a uma exaustiva rotina de viagens por todos os cantos do país. Simone & Simaria já chegaram a fazer 26 shows em um único mês.

O produtor geral da dupla, Luan Mota, diz que conciliar o profissionalismo com a segurança é um desafio. "O Brasil é um continente e a logística aqui no Brasil funciona diferente em cada região que você vai". Ainda de acordo com ele, "realmente para você ter que atender de forma confortável até pra artistas e para equipe, você muitas vezes tem que recorrer ao aéreo".

No dia 5 de novembro de 2019, exatos dois anos antes do acidente, Marília Mendonça escreveu em uma rede social: "eu trocaria qualquer coisa para não ter que ficar pegando avião". No mesmo ano, um acidente aéreo havia matado Gabriel Diniz, cantor que ganhou projeção nacional com a música Jenifer. Nesta 2ª feira (8.nov), a assessoria de Marilia Mendonça disse que a cantora sempre se preocupou com a segurança de toda a equipe e que, por isso, não agendava mais de um compromisso para o mesmo dia, o que os músicos chamam de dobra.

Um exercício de reflexão que, agora, volta a acontecer. "Você tem todo cuidado, faz toda a checagem necessária, mas você entra no modo automático e acaba se acostumando com tudo que está acontecendo, e quando acontece esse tipo de fatalidade, para a gente é um choque de realidade muito grande, um chamado pra acordar muito forte", disse Luan Mota.

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