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Brasil

Nova tecnologia de monitoramento diminui mortes em UTI

Sistema ainda está em fase de testes, mas demonstra resultados positivos em casos graves

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Uma ferramenta está mudando para melhor o tratamento de pacientes internados em quatro capitais. A tecnologia permite monitorar, em tempo real e de maneira remota, o estado de saúde de pessoas que estão na UTI. 

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No Incor (Instituto do Coração), em São Paulo, a plataforma está mudando a forma de tratar pacientes graves. Com todos aparelhos conectados, o médico usa a tela do seu computador no 5º andar para avaliar os pacientes que estão no 8º andar.

O sistema foi desenvolvido durante a pandemia para avaliar pessoas que estão com covid-19, mas agora também está sendo utilizado para outros tipos de comorbidade.

"Casos de infarto do miocardio, de arritmias cardíacas, de derrame cerebral, de traumas múltiplos, pacientes acidentados, então esse sistema, ele propicia que profissionais mais experientes entrem em contato com colegas nas unidades na ponta, e façam uma discussão da condição de saúde do doente, propiciando uma melhor recuperação dele". afirma Carlos Carvalho, médico pneumologista e diretor da UTI respiratória.

O especialista pode acessar o estado do paciente também pelo celular e realizar videochamadas diretamente com a equipe de plantão. A tecnologia permite a redução em até 30% do trabalho que era realizado pela enfermagem no levantamento manual dos dados.

Ainda em fase de testes, o projeto é realizado entre especialistas do Incor, em São Paulo, e três capitais: João Pessoa, Curitiba e Campo Grande. O estudo tem diminuído as mortes, principalmente de pacientes em UTI de covid-19. Enquanto a média nacional de mortalidade em pessoas com ventilação artificial é de 60%, com o uso da tecnologia caiu para 25%.

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