Manobrista mata comerciante e é executado pela polícia em SP
Atirador teria se vingado do homem por assediar sua esposa dias antes do crime
SBT Brasil
Um homem, de 43 anos, atirou e matou o dono de uma loja de eletrônicos em um estacionamento, onde era manobrista, na região central de São Paulo. A motivação do crime teria sido uma vingança, já que o comerciante teria assediado a esposa do atirador dias antes.
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Nas câmeras de segurança, é possível ver o momento em que William Nunes da Silva discute com Agnaldo Costa. Em seguida, ele atira e a vítima cai na calçada. O porteiro do prédio ao lado e uma pessoa que passava pelo local também foram atingidos.
Em seguida, William atravessa a rua em direção ao estacionamento. Não é possível ver na imagem, mas policiais civis chegam e mandam ele largar a arma. O manobrista, então, teria atirado nos policiais, acabou baleado e morreu no local.
"Viatura tava passando próximo, na avenida próximo ao local, quando ouviu disparos, estampidos, parecidos com arma de fogo. Foi dado voz de prisão a ele, a chance dele se entregar, continuou atirando na nossa viatura e aí nossa viatura foi obrigada a neutralizar a ameaça, alvejando também a pessoa que estava atirando", afirma o delegado Artur Dian.
O tiroteio provocou pânico no local. "Escutei os tiros, fechei minha porta, e fui ajudar a vizinha a fechar a dela. Quando eu vi metralhadora eu peguei ela, corri pro banheiro, porque eu sei que os tiros vara as portas. 'Vamo pro banheiro, vamo pro banheiro vamo pro banheiro'. Eu falei pra ficamos no banheiro com a porta abaixada", afirma Maria Aparecida.
O dono da loja de eletrônicos chegou a ser levado para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O crime, segundo policiais, será investigado pelo departamento de homicídios.