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Brasil

Especialista da ONU recomenda respeito à liberdade de pensamento

Segundo ele, novas tecnologias são cada vez mais usadas para forçar pessoas a mudarem seu raciocínio

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Liberdade de pensamento
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O relator independente da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Liberdade Religiosa, Ahmed Shaheed, pede ás Nações Unidas para esclarecerem o âmbito do direito à liberdade de pensamento. 

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Ahmed, que é especialista em direitos humanos, destacou que as novas tecnologias podem ter consequências e são cada vez mais usadas para forçar pessoas a revelarem ou mudarem seu raciocínio. 

O especialista mencionou ainda medidas de combate ao terrorismo, programas de reeducação, tortura e uso forçado de substâncias psicoativas, que são aplicados sem permissão, para alterar pensamentos ou fazer com que as pessoas revelem sobre o que estão pensando.  

Em Nova Iorque, Shaheed apresentou à Assembleia Geral seu relatório mais recente, onde faz recomendações para países e entidades não-estatais sobre o respeito, a proteção e a promoção da liberdade de pensamento. 

No Artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, ao lado das liberdades de consciência, religião ou crença está descrito o direito à liberdade de pensamento. 

Segundo o relator da ONU, este direito mesmo não sendo muito explorado é tão fundamental quanto outros e por isso, não deve ser restrito. 

 "A liberdade de escolher, desenvolver ou mudar convicções é algo imperativo, além de ser fundamental para o pensamento, independente de religião ou crenças," evidencia Shaheed.  

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