Julgamento do caso Henry Borel começa nesta 4ª feira, no Rio
Mãe e padrasto da criança respondem por homicídio triplamente qualificado
Sete meses depois da morte do menino Henry Borel, de 4 anos, o julgamento do caso tem data para começar: a primeira audiência será nesta 4ª feira (6.out), no Rio de Janeiro. Os acusados do crime são a mãe da criança, Monique Medeiros, e o padrasto, o médico e ex-vereador Jairo Souza dos Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho, que estão presos desde abril.
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Segundo relato da mãe, o menino foi encontrado caído no chão de um dos quartos do apartamento, na madrugada de 8 de março. Ela e o padrasto o levaram para o hospital, mas a equipe médica atestou que Henry chegou ao local sem vida. Exames indicaram que o menino tinha lesões no crânio e ferimentos internos, além de hematomas. Peritos concluíram que a criança morreu de forma violenta.
O julgamento deve priorizar os relatos sobre o que aconteceu na noite do crime. Monique Medeiros e Jairo dos Santos Junior respondem por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação a testemunhas para combinar versões.
O pai de Henry, Leniel Borel, que falou sobre a perda do filho ao SBT, é um dos convocados para a audiência desta 4ª feira. Investigadores e testemunhas do caso também foram chamados para depor.
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Por causa da quantidade de pessoas a serem ouvidas, as testemunhas de defesa vão prestar depoimento em outra data, após o encerramento das declarações da acusação. Nesta 2ª feira (4.out), a juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Jairinho e Monique. A decisão foi tomada a partir de um pedido da defesa do pai do menino.