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Policiais militares devem ir sem farda no 7 de setembro, diz Associação Nacional

No Espírito Santo, corporação determinou que todos os PMs deverão trabalhar no feriado

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policiais militares do ES
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A participação de militares nos atos de 7 de setembro tem causado várias interpretações e determinações nos últimos dias. A Associação Nacional de Entidades Representativas de Policiais Militares, Bombeiros Militares e Pensionistas (Anermb) anunciou sua posição. A entidade representa 286 mil militares da ativa e da reserva em 24 estados. A associação defende liberdade das entidades regionais para estimular ou não a paticipação no 7 de setembro e que quem seja da ativa não use a farda na manifestação.

Já o governo do Espírito Santo determinou na última 5ª feira (26.ago) que todo o efetivo da Polícia Militar trabalhe entre os dias 3 e 12 de setembro. A medida impede que seja concedida dispensa nesses dias aos militares, que assim ficarão impedidos de participar de manifestações do dia 7 de setembro.

O ofício do coronel Ronaldo Mutz, subcomandante-geral da Polícia Militar capixaba, orienta que os policiais da administração utilizem fardas e equipamentos de proteção individual, caso sejam chamados às ruas entre os dias 6 e 10 de setembro.

O Ministério Público -- que se manifestou em São Paulo e no Distrito Federal -- informou que a Constituição veda a participação de policiais militares da ativa em atos políticos, fardados ou não.

Em sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que as manifestações do próximo dia 7 de setembro, organizadas por seus apoiadores, serão realizadas de maneira pacífica.

Segundo o presidente, a grande presença de policiais entre os participantes dos atos impedirá também que "infiltrados" promovam algum tipo de violência ou depredação durante a realização das manifestações.

"Pode ter certeza, não tem nada de violento, se tiver, pode ter certeza que é gente infiltrada, mas até hoje não tiveram coragem, até porque tem muito policial civil, militar, das Forças Armadas que não vão deixar esse pessoal fazer baderna e depois nos culpar. Ninguém vai instigar a invadir alguma coisa, depredar, queimar, como a esquerda sempre fez. Isso não existe nesse movimento", afirmou.

O presidente também confirmou que estará presente nos atos, primeiramente em Brasília, a partir das 10h, e em São Paulo, na Avenida Paulista, às 15h30 do mesmo dia.

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