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Brasil

Bolsonaro bloqueou centenas de seguidores, diz Human Rights Watch

ONG diz que os bloqueios vão de congressistas a cidadãos comuns que discordaram do presidente

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presidente Bolsonaro usando celular deitado em sofá
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O presidente Jair Bolsonaro bloqueou 176 contas nas suas redes sociais, incluindo veículos de imprensa, jornalistas, congressistas e cidadãos comuns. O levantamento foi feito pela ONG Human Rights Watch e divulgado nesta 5ª feira (19.ago).

Para a diretora da ONG, Maria Laura Canineu, "O presidente Jair Bolsonaro está tentando eliminar de suas contas pessoas e instituições que dele discordam para transformá-las em espaços onde apenas aplausos são permitidos. É parte de um esforço mais amplo para silenciar ou marginalizar os críticos", afirma ela no site da Human Rights.

O tema vem sendo discutido no Congresso Nacional, onde um projeto de lei proibe autoridades eleitas de bloquear seguidores nas redes sociais. A proposta foi apresentada, mas não tem ainda data para ser colocada em votação.

Segundo a Human Rights, o P. Em levantamento feito a usuários, a organização recebeu mais de 400 respostas de bloqueio e 176 forneceram caputuras de tela comprovando o ato. Todos disseram que foram cortados após fazer críticas ao governo ou ao próprio presidente.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) também realizou um levantamento e identificou 135 repórteres bloqueados por autoridades do governo. 

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