Autoridades realizam operação contra ligações clandestinas de água e luz em BH
Empresas calculam que os prejuízos anuais com as irregularidades sejam superiores a R$ 400 milhões
Agentes da Polícia Militar, Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) realizam, na manhã desta 5ª feira (15.jul), a segunda fase da Operação Impacto, que tem como objetivo combater fraudes e ligações clandestinas de água e luz na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo Valter Lucas Júnior, gerente da Unidade de Serviço de Hidrometria, a Copasa vem avaliando o perfil de consumo dos clientes há um ano, a fim de identificar possíveis fraudes. "Em Igarapé, identificamos 85 comércios e residências na cidade. É importante que os moradores se conscientizem da importância deste trabalho, tanto para minimizar os impactos no sistema produtor e distribuidor de água da Copasa, como os prejuízos operacionais e financeiros", afirma.
A primeira fase da operação foi realizada em fevereiro deste ano na cidade de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais. Até o mês de junho, cerca de 23.539 sanções relacionadas aos serviços da Copasa foram aplicadas por motivos diversos como ligação clandestina, fraude no hidrômetro e esgotamento irregular, por exemplo. Somente neste mês, foram executadas 7.189 vistorias e aplicadas cerca de 1,5 mil sanções. A estimativa de perda mensal para a empresa é de R$ 13 milhões.
Desde o início do ano, foram aproximadamente 260 mil serviços de inspeções, troca de medidores e regularização em pontos de medição. A empresa calcula que os prejuízos anuais com as irregularidades sejam superiores a R$ 400 milhões.