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Brasil

Curitiba é a única capital rumo à universalização do saneamento básico

Informação é de levantamento que mostra panorama de saneamento básico no Brasil

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Saneamento básico no Brasil
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A ABES, Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, divulgou nesta 3ª feira (15. jun) o ranking que avalia o percentual de pessoas atendidas pelos serviços de abastecimento de água, coleta de resíduo sólidos e tratamento adequado de esgoto no Brasil. De acordo com a classificação, Curitiba é a única capital que está no caminho para que a universalização do saneamento básico seja realidade entre seus moradores. A capital com a menor pontuação foi Porto Velho (RO), classificada na categoria "primeiros passos para a universalização".

O estudo calcula indicadores que classificam os municípios de forma decrescente em: "rumo à universalização", "compromisso com a universalização", "empenho para universalização" e "primeiros passos para a universalização". O ranking é composto por 1.670 municípios do Brasil.

Segundo o levantamento da ABES, a capital paranaense trata 100% do esgoto que é coletado além de recolher todos os resíduos sólidos produzidos no município e destiná-los corretamente para o descarte.

Belém (PA) está entre os municípios de grande porte, com mais de 100 mil habitantes, que ainda estão nos primeiros passos para universalização. De acordo com a ABES, a cidade nem sequer possui plano de saneamento. Na mesma classificação entram outros cinco municípios do Pará: Santarém, Marituba, Ananindeua, Marabá e Barcarena.

A ABES afirma que quanto maior o acesso ao saneamento, menor a incidência de internações por DRSAI (Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado), entre elas diarreias, febres entéricas e hepatite A. Em 2019, a UNICEF publicou o relatório Water Under Fire onde constata que, mesmo em países afetados por conflitos prolongados, crianças menores de 15 anos têm, em média, quase três vezes mais chances de morrer de doenças diarreicas causadas pela falta de água potável, saneamento e higiene do que por violência direta. No caso das crianças com menos de 5 anos, a situação é ainda mais grave: a probabilidade de morrer pelas mesmas razões sobe para 20 vezes.

Para a realização do ranking, a ABES utilizou os dados fornecidos pelas cidades ao Sistema Nacional de Informação sobe Saneamento, órgão ligado do Ministério do Desenvolvimento Regional. Veja o estudo completo aqui.

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