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Brasil

DF e sete estados têm sinais de alta nos casos de SRAG, diz Fiocruz

Dez unidades federativas no país apresentam indício de interrupção da tendência de queda

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Profissional da saúde insere swab no nariz de uma mulher para coletar amostra para teste de covid (Ítalo Ricardo/Governo de Rondônia)
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O Distrito Federal e sete estados do Brasil apresentam sinais de crescimento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo boletim divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta 6ª feira (21.mai). Os dados analisados dizem respeito à semana epidemiológica do dia 9 a 15 de maio.

Entre os estados, estão Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Tocantins e Rio de Janeiro. Já na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo, a Fiocruz observou indícios de interrumpção da tendência de queda. Minas Gerais e Piauí, por sua vez, apresentaram tendência de estabilização dos casos.

Boletim (Divulgação/Fiocruz)

"Como vem sendo alertado desde a atualização da semana [epidemiológica] 14, diversos desses estados ainda estão com valores similares ou até mesmo superiores aos picos observados ao longo de 2020. Tais estimativas reforçam a importância da cautela em relação a medidas de flexibilização das recomendações de distanciamento para redução da transmissão de covid-19, enquanto a tendência de queda não tiver sido mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

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De acordo com a Fiocruz, atualmente, grande parte da incidência de doenças respiratórias, que podem ocasionar internação ou óbito, estão relacionadas com infecções pelo novo coronavírus. Desde que a instituição de pesquisa começou a divulgar o boletim semanal, em 2020, já foram registrados 306.079 mortes por SRAG no país, sendo 126.874 decorrentes de casos neste ano.

Desse total de mortes em 2021, 109.091 (86%) são de pessoas que receberam resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, com o Sars-CoV-2 correspondendo a 99% deles. Ainda segundo a instituição, a incidência média de SRAG entre 28 de fevereiro e 6 de março -- quando o sistema de saúde do país estava próximo do colapso -- era de 15,5 casos por 100 mil habitantes, e, entre 9 e 15 de maio, ficou em 11,4 casos por 100 mil pessoas.

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