Rios no Amazonas continuam a encher e ultrapassam marcas históricas
Volume das águas já afeta a população. Em algumas cidades, plantações e famílias já são afetadas pelas cheias dos rios
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Os rios no estado do Amazonas enfrentam forte período de cheias e já ultrapassam marcas históricas. O recorde de junho de 2009, registrado no Rio Amazonas, em Parintins, já superou os 9,38 metros.
Outro importante curso de água, o Rio Negro, chegou a 29,72 metros de profundidade na segunda-feira (17), superando os 29 do dia 30 de abril, considerada cota de inundação severa.
Essa cota é a maior das quatro marcas de monitoramento do Serviço Geológico do Brasil. O número é determinado a partir do momento em que a cheia de um rio começa a causar problemas e danos.
Na capital Manaus, sacos de areia serão utilizados para erguer barricadas no centro da cidade, impedindo o avanço das águas do Rio Negro. Os 29,72 metros registrados são ligeiramente inferiores aos de 2012 (29,97) e 2009 (29,77).
O Rio Negro pode atingir 30,5 metros de profundidade, de acordo com a pesquisadora Luna Gripp Simões Alves, do Serviço Geológico. A cidade está em situação de emergência por 90 dias, desde o último dia 6 de maio.
A cheia do Rio Amazonas já danificou plantações e prejudicou famílias em Parintins, sobretudo aquelas que cultivam em áreas de várzea. Ajuda está sendo oferecida à população, de acordo com a prefeitura, distribuindo madeira para a construção de pontes e cestas básicas.
As cidades ribeirinhas tendem a ser as mais afetadas, já que os rios estão cheios além do normal para esta época do ano. As fortes chuvas que caem na região Norte contribuem para a alteração fora do padrão no comportamento dos rios.