Substituído após polêmica com Salles pede para seguir em investigação
Alexandre Saraiva fez pedido formal à direção da PF para concluir inquérito contra madeireiros
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O delegado Alexandre Saraiva fez um pedido formal para a direção da Polícia Federal para seguir sendo o responsável pelo inquérito que apura a ação criminosa de madeireiros no Pará. Saraiva deixou a Superintendência da PF no Amazonas esta semana. No entanto, o delegado quer concluir o inquérito da operação, que aconteceu no fim do ano passado, quando foram apreendidos mais de 200 mil metros cúbicos de madeira. Para o delegado, a carga apreendida é produto de extração ilegal de madeira.
A operação provocou um atrito público entre Saraiva e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. No fim de março, o ministro foi até o Pará para fazer a verificação da madeira apreendida e questionou a operação. Salles apontou falhas nas perícias feitas pela PF e defendeu as empresas investigadas.
O delegado . Para solicitar que ele permaneça a frente do inquérito, o ex-superintendente usou como argumento o trabalho remoto e à distância que está acontecendo, segundo ele, em várias investigações por causa da pandemia. Saraiva disse ao SBT News que acredita que o pedido não vai ser negado e que não deve demorar para ter a resposta.
Por lei, um inquérito policial "somente poderá ser avocado ou redistribuído por superior hierárquico, mediante despacho fundamentado, por motivo de interesse público ou nas hipóteses de inobservância dos procedimentos previstos em regulamento da corporação que prejudique a eficácia da investigação".
Nesta 5ª feira (22.abr), o delegado voltou a ironizar Salles nas redes socias. Saraiva escreveu: "Segundo o sinistro o desmatamento vai acabar por falta de floresta". Na 4ª, o ex-superintendente respondeu a uma postagem do ministro do Meio Ambiente. Salles havia elogiado a Polícia Federal e disse que nenhum xiita vai conseguir ofuscar o orgulho pelo trabalho da PF. Saraiva respondeu cobrando que Salles postasse um vídeo enaltecendo o Ibama e o ICMBio.
O delegado antes de ser substituído no Amazonas enviou ao Supremo Tribunal Federal notícia-crime contra Ricardo Salles. O ministro tem foro privilegiado, por isso, o delegado encaminhou detalhes do inquérito das madeireiras para o STF decidir se Salles deve ser investigado ou não.
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A operação provocou um atrito público entre Saraiva e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. No fim de março, o ministro foi até o Pará para fazer a verificação da madeira apreendida e questionou a operação. Salles apontou falhas nas perícias feitas pela PF e defendeu as empresas investigadas.
O delegado . Para solicitar que ele permaneça a frente do inquérito, o ex-superintendente usou como argumento o trabalho remoto e à distância que está acontecendo, segundo ele, em várias investigações por causa da pandemia. Saraiva disse ao SBT News que acredita que o pedido não vai ser negado e que não deve demorar para ter a resposta.
Por lei, um inquérito policial "somente poderá ser avocado ou redistribuído por superior hierárquico, mediante despacho fundamentado, por motivo de interesse público ou nas hipóteses de inobservância dos procedimentos previstos em regulamento da corporação que prejudique a eficácia da investigação".
Nesta 5ª feira (22.abr), o delegado voltou a ironizar Salles nas redes socias. Saraiva escreveu: "Segundo o sinistro o desmatamento vai acabar por falta de floresta". Na 4ª, o ex-superintendente respondeu a uma postagem do ministro do Meio Ambiente. Salles havia elogiado a Polícia Federal e disse que nenhum xiita vai conseguir ofuscar o orgulho pelo trabalho da PF. Saraiva respondeu cobrando que Salles postasse um vídeo enaltecendo o Ibama e o ICMBio.
O delegado antes de ser substituído no Amazonas enviou ao Supremo Tribunal Federal notícia-crime contra Ricardo Salles. O ministro tem foro privilegiado, por isso, o delegado encaminhou detalhes do inquérito das madeireiras para o STF decidir se Salles deve ser investigado ou não.
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