Jornalismo
Guarda com máscara no queixo surta e faz ameaças com arma
GCM estava com proteção vestida de maneira errada e foi questionado por paciente. Vítima foi agredida e agente, depois de contido, voltou ao local armado
Primeiro Impacto
• Atualizado em
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Um Guarda Civil Municipal teve um ataque e surtou depois que uma paciente reclamou que o agente estava utilizando a máscara de proteção contra o coronavírus no queixo, contrariando medidas sanitárias. O caso aconteceu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Praia Grande, litoral de São Paulo, no sábado (13).
O guarda foi flagrado agredindo uma mulher, foi retirado do local e depois voltou armado, fazendo ameaças. Houve correria na unidade de saúde e até mesmo barricadas foram montadas com cadeiras para evitar a fúria do agressor, tamanho o desespero. Pacientes e funcionários tiveram que se esconder em salas.
O GCM estava acompanhado de outros dois colegas, todos fardados. O agente foi atendido após ter um pico na pressão e, enquanto aguardava, outros pacientes cobraram o uso da máscara, dando início à confusão. Testemunhas afirmaram que o agressor dizia que ia "acabar com tudo isso aqui".
A paciente, gravando o momento, questiona: "É esse o exemplo?". O guarda, então, diz: "Exemplo é o c******, vai se f****", proferindo palavrões e socando o celular da vítima. Depois disso, foi contido, mas retornou armado. Não foram disparados tiros, apesar do susto.
De acordo com a Prefeitura de Praia Grande, um processo administrativo será instaurado. A arma do GCM, que não teve a identidade revelada, foi recolhida. Em nota, a Associação dos GCMs da Baixada Santista afirmou que o guarda não estava se sentindo bem e que teve um surto emocional causado pelo estresse do trabalho e por problemas familiares.
O guarda foi flagrado agredindo uma mulher, foi retirado do local e depois voltou armado, fazendo ameaças. Houve correria na unidade de saúde e até mesmo barricadas foram montadas com cadeiras para evitar a fúria do agressor, tamanho o desespero. Pacientes e funcionários tiveram que se esconder em salas.
O GCM estava acompanhado de outros dois colegas, todos fardados. O agente foi atendido após ter um pico na pressão e, enquanto aguardava, outros pacientes cobraram o uso da máscara, dando início à confusão. Testemunhas afirmaram que o agressor dizia que ia "acabar com tudo isso aqui".
A paciente, gravando o momento, questiona: "É esse o exemplo?". O guarda, então, diz: "Exemplo é o c******, vai se f****", proferindo palavrões e socando o celular da vítima. Depois disso, foi contido, mas retornou armado. Não foram disparados tiros, apesar do susto.
De acordo com a Prefeitura de Praia Grande, um processo administrativo será instaurado. A arma do GCM, que não teve a identidade revelada, foi recolhida. Em nota, a Associação dos GCMs da Baixada Santista afirmou que o guarda não estava se sentindo bem e que teve um surto emocional causado pelo estresse do trabalho e por problemas familiares.
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