Covid-19: duas pessoas contaminadas por variantes morrem no RJ
Em um dos casos, as autoridades de saúde dizem não ser possível afirmar que a cepa provocou agravamento da doença
Parentes de um idoso que morreu vítima da Covid-19 caminham, em um cemitério, em direção ao local onde o corpo será enterrado (Bruna Prado/Associated Press)
SBT Jornalismo
• Atualizado em
Publicidade
Das cinco pessoas diagnosticadas com infecções por variantes do novo coronavírus no estado do Rio de Janeiro, duas vieram a falecer enquanto tentavam se recuperar da Covid-19. A informação foi revelada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital fluminense, nesta sexta-feira (19).
O primeiro paciente era morador de Belford Roxo, na região metropolitana do Rio, e estava internado em Nova Iguaçu, município vizinho. O homem possuía a mutação brasileira do Sars-CoV-2 em seu organismo, a chamada P.1. Porém, segundo a SMS, não é possível afirmar que a cepa o fez ter um quadro grave da Covid-19, pois ele deu entrada no hospital devido a uma cirrose hepática e problemas renais. As autoridades de saúde ainda analisam o que de fato ocorreu.
Já a segunda pessoa, um homem de 46 anos, faleceu na noite desta quinta-feira (18), no Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE). Também infectado pela variante brasileira, ele estava internado com quadro grave da Covid. Morador de Manaus (AM), o paciente apresentou os primeiros sintomas no dia 21 de janeiro, na capital amazonense, e foi transferido para o Rio de Janeiro em 3 de fevereiro.
Dentre os outros três casos confirmados de mutações do coronavírus, dois são moradores da capital fluminense que estavam com a P.1 e já se recuperaram, e um contraiu a variante britânica, mora no Rio e também já superou a doença. Ambas as mutações, diz a SMS, encontram-se em transmissão comunitária na cidade. Hoje, o prefeito Eduardo Paes (DEM) não descartou a adoção de medidas mais rígidas para frear o avanço da pandemia.
