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Jornalismo

Músicas com nomes de mulheres fazem sucesso entre o público no Brasil

Desde o ano passado, o que bombou nas plataformas musicais foram as canções "Oh Juliana", "Virginia", "Letícia" e "Rita"

Imagem da noticia Músicas com nomes de mulheres fazem sucesso entre o público no Brasil
Zé Vaqueiro canta a música "Letícia" em show (SBT Jornalismo)
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Músicas que contêm nomes de mulheres no título e no refrão alcançam bons resultados entre o público brasileiro há muito tempo, e pelo que indicam hits mais recentes como "Edilene", lançado pelo cantor Tayrone no final do ano passado, isso tende a continuar. 

Em novembro de 2020, a obra ficou entre as dez canções mais ouvidas no país, além de render vários memes na internet. "E quando você fala o nome da pessoa, tem muita gente que agradece: 'poxa Tayrone, obrigado por você ter feito uma música com o meu nome", revela o artista.

Um sucesso bem mais antigo que segue a mesma estratégia é "Ai que saudade da Amélia", composta por Mario Lago e Ataulfo Alves em 1942. Apesar de a letra criar um estereótipo no Brasil de uma mulher submissa, ela é considerada um clássico do samba.

Ao contrário da "Amélia", em 1978, Milton Nascimento dava força e poder à mulher, na música "Maria Maria". Anos mais tarde, foi a vez da banda Los Hermanos se fixar no cenário musical com o grande hit "Anna Júlia", um refrão que fez muita gente cantar em voz alta, assim como "Carla", do LS Jack, lançada em 2002, e "Renata" do Latino.

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A música "Jenifer", de Gabriel Diniz, também fez e faz muito sucesso, mesmo com a morte precoce do cantor. Além disso, desde o ano passado, o que bombou nas plataformas musicais foram as canções "Oh Juliana", do MC Niack, "Virginia", de Zé Felipe, "Letícia", de Zé Vaqueiro, e "Rita", do cantor Tierry.

Inúmeras mulheres reais ou fictícias serviram e servem como inspiração para os títulos de canções. Mas, no entendimento do público, são vários os motivos de essas letras não saírem da cabeça. Para um popular em São Paulo, "a pessoa se identifica", enquanto uma mulher acredita que é porque "essas músicas são focadas bastante para os jovens".

Por outro lado, nem todo mundo encara essas músicas em tom de brincadeira, como é o caso da Vilma. Na visão dela, canções com nomes de mulheres é um desrespeito: "É de ouvir as músicas que esses caras estão fazendo hoje em dia com os nossos nomes. Colocando nossos nomes como se estivessem tirando a nossa privacidade. Colocando o nosso nome praticamente na rua, o nosso corpo, entendeu?".
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