SP mantém data de vacinação mesmo com Ministério adquirindo doses
Pasta nacional da saúde comprou 100 milhões de doses, mas governo paulista diz que começa imunização em 25/1
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O governo de São Paulo manterá a data de 25 de janeiro como início da campanha de vacinação mesmo que o governo federal não dê início a um plano de imunização nacional e mesmo com as milhões de doses da CoronaVac fabricadas pelo Instituto Butantan ofertadas ao Ministério da Saúde.
A pasta nacional assinou um contrato para obter 100 milhões de doses, sendo 46 milhões em quatro entregas, até abril. As outras 54 milhões poderão ser adquiridas futuramente pelo Ministério.
"Caso essa imunização [nacional] se atrase, seja mantida de uma forma para meses a seguir, fevereiro, março, estaremos mantendo a vacinação para 25 de janeiro", afirmou Jean Gorinchteyn, Secretário de Saúde paulista. Porém, se o governo federal antecipar a vacinação, o estado vai acompanhar o calendário federativo.
Com a compra feita pelo governo federal, a recente decisão do Supremo Tribunal Federal de impedir o confisco de seringas e agulhas compradas por São Paulo jogou dúvidas sobre a disponibilização das vacinas do Butantan ao restante do país.
De acordo com o governo paulista, a decisão não afeta as doses oferecidas à União. Mesmo que cada estado possa proteger a própria população, o objetivo é integrar-se ao plano federativo. O estado ainda afirmou que vai colaborar, caso seja necessário, se outros locais estiverem com falta de agulhas ou seringas.
"Vamos seguir integralmente o contrato estabelecido com o Ministério da Saúde no fornecimento das 46 milhões de doses", afirmou Gorinchteyn. De acordo com o secretário, em outras campanhas, o estado sempre iniciou a imunização antes do restante do país, com doses proporcionais à população e, se for preciso, se antecipará de maneira equivalente ao número de habitantes de SP.
O uso emergencial da CoronaVac está sendo analisado na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) após pedido feito pelo governo paulista na manhã de sexta. O governo enviou o pedido e um relatório com os dados, que serão disponibilizados depois da vistoria do órgão federal.
A pasta nacional assinou um contrato para obter 100 milhões de doses, sendo 46 milhões em quatro entregas, até abril. As outras 54 milhões poderão ser adquiridas futuramente pelo Ministério.
"Caso essa imunização [nacional] se atrase, seja mantida de uma forma para meses a seguir, fevereiro, março, estaremos mantendo a vacinação para 25 de janeiro", afirmou Jean Gorinchteyn, Secretário de Saúde paulista. Porém, se o governo federal antecipar a vacinação, o estado vai acompanhar o calendário federativo.
Com a compra feita pelo governo federal, a recente decisão do Supremo Tribunal Federal de impedir o confisco de seringas e agulhas compradas por São Paulo jogou dúvidas sobre a disponibilização das vacinas do Butantan ao restante do país.
De acordo com o governo paulista, a decisão não afeta as doses oferecidas à União. Mesmo que cada estado possa proteger a própria população, o objetivo é integrar-se ao plano federativo. O estado ainda afirmou que vai colaborar, caso seja necessário, se outros locais estiverem com falta de agulhas ou seringas.
"Vamos seguir integralmente o contrato estabelecido com o Ministério da Saúde no fornecimento das 46 milhões de doses", afirmou Gorinchteyn. De acordo com o secretário, em outras campanhas, o estado sempre iniciou a imunização antes do restante do país, com doses proporcionais à população e, se for preciso, se antecipará de maneira equivalente ao número de habitantes de SP.
O uso emergencial da CoronaVac está sendo analisado na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) após pedido feito pelo governo paulista na manhã de sexta. O governo enviou o pedido e um relatório com os dados, que serão disponibilizados depois da vistoria do órgão federal.
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