Aeroporto do Galeão espera recorde de 1,2 milhão de passageiros em julho
O número é duas vezes maior do que o registrado no ano passado, que foi 619 mil
O vai e vem de aeronaves e passageiros de voos domésticos e internacionais no Aeroporto Internacional Tom Jobim- vigor desde janeiro.
Julho é considerado o mês da alta temporada. Em 2024, espera-se que a quantidade de passageiros neste período ultrapasse 1,2 milhão, sendo 887 domésticos e 382 mil internacionais. O número é duas vezes maior do que no ano passado, que foi 619 mil.
Entre os principais destinos nacionais, destacam-se São Paulo, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Fortaleza, enquanto Buenos Aires, Santiago, Cidade do Panamá, Lisboa e Bogotá lideram entre os voos internacionais.
Em 2012, o Galeão se tornou o segundo maior aeroporto do Brasil em movimentação de passageiros, quando era administrado pela Infraero, e chegou a marca de quase 17 milhões e meio. Porém, a última década foi de turbulência, subidas e descidas, até despencar.
De acordo com a administradora RioGaleão, o Aeroporto Internacional Tom Jobim tem capacidade para receber 37 milhões de passageiros por ano, número que passou longe de 2023 - 470% menor (7,9 milhões).
O governo federal autorizou a transferência de rotas do Aeroporto Santos Dumont para o Tom Jobim. O objetivo é revitalizar o Galeão, que sofria com a queda de pousos e decolagens. A meta para 2024 é que os números subam, fazendo o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro voltar a decolar.
Até o fim do ano são esperados mais de 14 milhões de passageiros (14,2 milhões). Isso será possível porque o aeroporto ganhou novas rotas vindas de outros países, como Dallas, nos Estados Unidos e Frankfurt, na Alemanha.A quantidade de passageiros cariocas que faziam conexões em outros estados para sair do Brasil diminuiu.
Também houve um aumento de passageiros nos voos domésticos (+ 142%), e também no número de cargas (+29%), que antes chegavam de navio ou por caminhão.
Marcus Quintella, diretor da FGV transportes, afirma que além de desviar voos para o Galeão, o Rio precisa fortalecer a economia e o turismo, para aí, sim, trazer mais turistas.
" Aeroporto não gera passageiros. O que gera passageiro é a economia de uma cidade. No caso, turismo, negócios, indústria, comércio, a segurança pública… Porque os eventos que vêm pela frente são pontuais, o G20, o Rock in Rio, assim como as férias de verão que nós acabamos de sair", afirma.