Governo encerra pagamentos do auxílio emergencial em dezembro
Segundo a Caixa, depósito das parcelas em aberto ocorre até o fim de mês; saques estão liberados a partir de sábado (19.dez)
Publicidade
A Caixa Econômica Federal (CEF) iniciou, nesta semana, o último ciclo de pagamento do auxílio emergencial aos trabalhadores inscritos no programa. Segundo o governo federal, não há previsão de nova prorrogação do benefício, que terá as parcelas remanescentes depositadas até 29 de dezembro.
Criado para amenizar os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus, o benefício contemplou mais de 67 milhões de pessoas nos últimos nove meses, enquanto outros 41 milhões de brasileiros foram considerados inelegíveis para o recebimento do auxílio. De acordo com a instituição financeira, uma expressiva parcela da população contestou a recusa do governo em liberar os valores.
Para processar os inúmeros pedidos, a Dataprev (empresa pública vinculada ao Ministério da Economia), ficou com a missão de analisar as contestações e efetuar o cruzamento de dados. Durante a avaliação, foi averiguado que 38,2 milhões de brasileiros, pertencentes ao grupo chamado de "invisíveis", não apareciam nos cadastros oficiais do governo. Contudo, a força-tarefa elaborada para impedir possíveis fraudes não foi suficiente.
Segundo o governo, estima-se que 2,6 milhões de pessoas tenham recebido o benefício indevidamente, sendo que apenas 200 mil (equivalente a 5%) restituíram os valores aos cofres públicos.
O início dos pagamentos
A concessão do auxílio emergencial começou em 2 de abril. Na ocasião, grande parte da população já sofria com as demissões e reduções salariais provocadas pelo fechamento de diversos estabelecimentos e empresas.
Beneficiários pertencentes ao Bolsa Família tiveram liberação automática das parcelas, cujos valores variavam entre R$ 600 e R$ 1.200 (para mães chefes de família). Para esse grupo, o depósito foi facilitado pelos dados registrados no Cadastro Único (CadÚnico).
Aglomerações e longas jornadas diante das agências da Caixa
Apesar das recomendações feitas por especialistas e autoridades sanitárias para evitar aglomerações, milhares de pessoas formaram filas extensas diante das unidades da Receita Federal (para regularizar o CPF) e das agências da Caixa Econômica.
Em maio, cerca de 12,4 milhões pessoas precisaram refazer a inscrição no aplicativo e no site desenvolvido para solicitar o recebimento do auxílio. De acordo com a Caixa, isso ocorreu devido a presença de dados inconclusivos e divergentes.
+ Caixa começa o pagamento do último ciclo do auxílio emergencial
Criado para amenizar os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus, o benefício contemplou mais de 67 milhões de pessoas nos últimos nove meses, enquanto outros 41 milhões de brasileiros foram considerados inelegíveis para o recebimento do auxílio. De acordo com a instituição financeira, uma expressiva parcela da população contestou a recusa do governo em liberar os valores.
Para processar os inúmeros pedidos, a Dataprev (empresa pública vinculada ao Ministério da Economia), ficou com a missão de analisar as contestações e efetuar o cruzamento de dados. Durante a avaliação, foi averiguado que 38,2 milhões de brasileiros, pertencentes ao grupo chamado de "invisíveis", não apareciam nos cadastros oficiais do governo. Contudo, a força-tarefa elaborada para impedir possíveis fraudes não foi suficiente.
Segundo o governo, estima-se que 2,6 milhões de pessoas tenham recebido o benefício indevidamente, sendo que apenas 200 mil (equivalente a 5%) restituíram os valores aos cofres públicos.
O início dos pagamentos
A concessão do auxílio emergencial começou em 2 de abril. Na ocasião, grande parte da população já sofria com as demissões e reduções salariais provocadas pelo fechamento de diversos estabelecimentos e empresas.
Beneficiários pertencentes ao Bolsa Família tiveram liberação automática das parcelas, cujos valores variavam entre R$ 600 e R$ 1.200 (para mães chefes de família). Para esse grupo, o depósito foi facilitado pelos dados registrados no Cadastro Único (CadÚnico).
Aglomerações e longas jornadas diante das agências da Caixa
Apesar das recomendações feitas por especialistas e autoridades sanitárias para evitar aglomerações, milhares de pessoas formaram filas extensas diante das unidades da Receita Federal (para regularizar o CPF) e das agências da Caixa Econômica.
Em maio, cerca de 12,4 milhões pessoas precisaram refazer a inscrição no aplicativo e no site desenvolvido para solicitar o recebimento do auxílio. De acordo com a Caixa, isso ocorreu devido a presença de dados inconclusivos e divergentes.
+ Caixa começa o pagamento do último ciclo do auxílio emergencial
Publicidade