Brasil
Sindmotoristas de SP passa por investigação por desvio de dinheiro
Segundo a polícia, o principal alvo é o Secretário Geral do Sindicato; empresas como Metrópole Paulistana e ETU Expandir também são investigadas
SBT News
• Atualizado em
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As investigações apuram a atuação de alguns diretores do Sindicato de Motoristas e Trabalhadores do Transporte Urbanos de São Paulo (Sindimotoristas) que desviaram dinheiro de entidade sindical e exigiam propinas de empresários para a celebração de contratos juntos à entidade para que deixem de atuar na defesa dos trabalhadores, ferindo os direitos dos sindicalizados. Foram apreendidos mais de R$ 110 mil reais.
As investigações apontam um grande aumento patrimonial de alguns dirigentes da entidade sindical. Diretores são suspeitos de receber propina das empresas de ônibus para não realizarem ações de defesa dos trabalhadores.
O principal suspeito é Francisco Xavier da Silva Filho, de 45 anos, apelidado de "Chico da Propina" e "Chico Rico", ele é cobrador de ônibus e também secretário geral do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Transporte Urbano da cidade de São Paulo, o Sindmotoristas. Há uma semana a Polícia Civil fez uma operação contra um esquema de corrupção no sindicato. Francisco passou a ser investigado em janeiro, quando foi parado pela polícia com R$ 94 mil reais em dinheiro vivo dentro do carro.
As investigações apontam um grande aumento patrimonial de alguns dirigentes da entidade sindical. Diretores são suspeitos de receber propina das empresas de ônibus para não realizarem ações de defesa dos trabalhadores.
O principal suspeito é Francisco Xavier da Silva Filho, de 45 anos, apelidado de "Chico da Propina" e "Chico Rico", ele é cobrador de ônibus e também secretário geral do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Transporte Urbano da cidade de São Paulo, o Sindmotoristas. Há uma semana a Polícia Civil fez uma operação contra um esquema de corrupção no sindicato. Francisco passou a ser investigado em janeiro, quando foi parado pela polícia com R$ 94 mil reais em dinheiro vivo dentro do carro.
O sindicalista é dono de apartamentos de frente para o mar, carros de luxo e tem gastos mensais de pelo menos R$ 60 mil reais. As investigações apontam que o salário somando a ajuda de custo do sindicato giraria em torno de R$ 7 mil reais por mês. O valor da propina ao Sindicato seria mais de R$ 1 milhão de reais por mês. O jornalismo do SBT teve acesso a uma planilha que estava no celular do Francisco indicando as pessoas que recebiam o dinheiro. O arquivo indica que o Presidente e o Secretário de finanças do Sindicato recebiam quase R$ 300 mil reais. O restante era dividido em cotas de R$ 10 a R$ 60 mil reais.
Três empresas de ônibus também são investigadas por corromper os sindicalistas, são elas: VIP Transporte, Metrópole Paulista e ETU Expandir. Todas pertencem ao empresário Roberto Pereira de Abreu que também é alvo da investigação.
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