Surtos de gafanhotos são monitorados em três municípios do RS
Técnicos afirmam que as espécies responsáveis não têm relação com aquela que migrou em nuvem pela Argentina e Paraguai
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Três cidades do noroeste gaúcho sofrem com surtos de gafanhotos e estão sendo monitoradas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), segundo nota técnica do Comitê de Emergência Fitossanitária para Schistocerca cancellata divulgada nesta quarta-feira (02). Há dois dias, a Seapdr havia iniciado investigações sobre o problema, com base em alertas enviados por produtores, sindicatos e entidades do Rio Grande do Sul.
Os municípios atingidos pelos surtos são Santo Augusto, São Valério do Sul e Bom Progresso. De acordo com o Comitê de Emergência, as espécies de gafanhotos que os estão causando são Zoniopoda iheringi e Chromacris speciosa, ou seja, não têm relação com aquela que migrou em nuvem e provocou estragos na Argentina e no Paraguai entre junho e julho (Schistocerca cancellata).
+ Argentina alerta para nova nuvem de gafanhotos na fronteira do Brasil
Os técnicos do Comitê afirmam que as duas espécies identificadas desta vez são "endêmicas, de ocorrência natural e normalmente não são pragas de importância agrícola". Ainda segundo eles, as infestações de gafanhotos estão ocorrendo principalmente em áreas de mata nativa e vegetação espontânea, mas ainda será constatado se representam risco para as lavouras próximas.
O clima seco é o principal responsável pela proliferação desses animais. Um comunicado emitido pela empresa de metereologia Somar em novembro aponta que, segundo a NASA, a América do Sul passa pela segunda pior seca desde 2002.
Os municípios atingidos pelos surtos são Santo Augusto, São Valério do Sul e Bom Progresso. De acordo com o Comitê de Emergência, as espécies de gafanhotos que os estão causando são Zoniopoda iheringi e Chromacris speciosa, ou seja, não têm relação com aquela que migrou em nuvem e provocou estragos na Argentina e no Paraguai entre junho e julho (Schistocerca cancellata).
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Os técnicos do Comitê afirmam que as duas espécies identificadas desta vez são "endêmicas, de ocorrência natural e normalmente não são pragas de importância agrícola". Ainda segundo eles, as infestações de gafanhotos estão ocorrendo principalmente em áreas de mata nativa e vegetação espontânea, mas ainda será constatado se representam risco para as lavouras próximas.
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