Tragédia de Mariana completa 5 anos e vítimas continuam sem suporte
Após meia década, pouco foi feito pelas mais de duzentas famílias que tiveram de abandonar suas casas
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Nesta quinta-feira (4), o rompimento da barragem do fundão, da mineradora Samarco, completa cinco anos. O fato fez liberar mais de 40 milhões de m³ de lama tóxica. Na tarde de 5 de novembro de 2015, os rejeitos atingiram o rio Gualaxo do Norte, em Mariana. Depois, seguiram pelo rio Doce, até chegar à foz, no mar de Regência, litoral do Espírito Santo.
Dezenove pessoas morreram e o corpo de uma delas até hoje não foi encontrado. Um relatório do Ministério Público Federal (MPF) concluiu que o rompimento destruiu 1.469 hectares, incluindo áreas de preservação permanente. 40 municípios foram afetados, sendo 36 em Minas Gerais e quatro no Espírito Santo.
O subdistrito de Bento Rodrigues foi o primeiro e o mais atingido pela lama. Atualmente, ninguém mais habita o local. Na época, o único acesso ao lugar era por estrada de terra e com a enxurrada só foi possível chegar com aeronaves, o que tornou o resgate dos moradores ainda mais dramático.
Para reparar os dados causados, a união e os estados envolvidos celebraram um termo de ajustamento de conduta com as empresas Samarco, BHP e Vale, responsáveis pela barragem. Uma das ações previstas foi a criação da Fundação Renova, entidade que deveria gerir os danos provocados pelo desastre, como o reparo das casas das mais de 200 famílias que perderam tudo.
Entretanto, após cinco anos, apenas dois domicílios foram reconstruídos segundo o que a equipe de jornalismo do SBT presenciou.
30 mil pessoas se cadastraram para receber indenização. Em julho deste ano, a justiça federal determinou que a Samarco pague indenizações aos atingidos pelo rompimento da barragem. Dinheiro que, até agora, as vítimas não receberam.
Dezenove pessoas morreram e o corpo de uma delas até hoje não foi encontrado. Um relatório do Ministério Público Federal (MPF) concluiu que o rompimento destruiu 1.469 hectares, incluindo áreas de preservação permanente. 40 municípios foram afetados, sendo 36 em Minas Gerais e quatro no Espírito Santo.
O subdistrito de Bento Rodrigues foi o primeiro e o mais atingido pela lama. Atualmente, ninguém mais habita o local. Na época, o único acesso ao lugar era por estrada de terra e com a enxurrada só foi possível chegar com aeronaves, o que tornou o resgate dos moradores ainda mais dramático.
Para reparar os dados causados, a união e os estados envolvidos celebraram um termo de ajustamento de conduta com as empresas Samarco, BHP e Vale, responsáveis pela barragem. Uma das ações previstas foi a criação da Fundação Renova, entidade que deveria gerir os danos provocados pelo desastre, como o reparo das casas das mais de 200 famílias que perderam tudo.
Entretanto, após cinco anos, apenas dois domicílios foram reconstruídos segundo o que a equipe de jornalismo do SBT presenciou.
30 mil pessoas se cadastraram para receber indenização. Em julho deste ano, a justiça federal determinou que a Samarco pague indenizações aos atingidos pelo rompimento da barragem. Dinheiro que, até agora, as vítimas não receberam.
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