SP vê "ressalvas", mas não descarta "soluções novas" para decreto do SUS
Secretário de Saúde afirma que é preciso olhar para os mais vulneráveis, mas "situações novas do mercado privado" podem trazer algo "diferente"
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Diante do decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre "modelos de negócio" em Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Sistema Único de Saúde (SUS), o governo de São Paulo se posicionou sobre o tema.
Jean Gorinchteyn, Secretário Estadual de Saúde, vê a medida com preocupação, mas não descarta "soluções novas". A declaração foi feita em coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (28).
Sobre algum tipo de plano para evitar que a população mais desvalida não seja atingida por uma mudança no SUS, Gorinchteyn disse que entende que o governo federal está "buscando modelos de negócio", e que o decreto presidencial "autoriza estudos com o setor privado".
O chefe da pasta disse que são os gestores municipais que deverão compreender a complexidade do assunto, já que são estes agentes mais próximos das medidas que compreendem do decreto e que sabem "o que é bom ou ruim para cada um dos munícipes".
"Pode ser que seja um modelo bom, pode ser que possamos associar nossas condições de sabedoria na assistência, acolhimento, com situações novas do mercado privado que possam trazer algum modelo diferente do que nós temos", afirmou.
Antes, o Prefeito Bruno Covas (PSDB), mencionou que a capital paulista solicitou a liberação de 21,5 milhões de dólares ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O valor é parte dos 1 bilhão de dólares solicitados ao órgão para ações na área da saúde, como reformas de UBS, modernização e no combate à Covid-19. Segundo Covas, a cidade já investiu R$ 315 milhões desse empréstimo. A Prefeitura pagará metade do valor investido.
Jean Gorinchteyn, Secretário Estadual de Saúde, vê a medida com preocupação, mas não descarta "soluções novas". A declaração foi feita em coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (28).
Entidades reagem a plano de concessões de unidades de saúde do SUS
"Quando olhamos o acolhimento aos mais vulneráveis, nós temos medo de que esse tipo de parceria possa desfazer algumas tratativas dadas principalmente à saúde da família. Estamos olhando, mas com muita ressalva", afirmou.Sobre algum tipo de plano para evitar que a população mais desvalida não seja atingida por uma mudança no SUS, Gorinchteyn disse que entende que o governo federal está "buscando modelos de negócio", e que o decreto presidencial "autoriza estudos com o setor privado".
O chefe da pasta disse que são os gestores municipais que deverão compreender a complexidade do assunto, já que são estes agentes mais próximos das medidas que compreendem do decreto e que sabem "o que é bom ou ruim para cada um dos munícipes".
"Pode ser que seja um modelo bom, pode ser que possamos associar nossas condições de sabedoria na assistência, acolhimento, com situações novas do mercado privado que possam trazer algum modelo diferente do que nós temos", afirmou.
Antes, o Prefeito Bruno Covas (PSDB), mencionou que a capital paulista solicitou a liberação de 21,5 milhões de dólares ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O valor é parte dos 1 bilhão de dólares solicitados ao órgão para ações na área da saúde, como reformas de UBS, modernização e no combate à Covid-19. Segundo Covas, a cidade já investiu R$ 315 milhões desse empréstimo. A Prefeitura pagará metade do valor investido.
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