Mais pobres perdem um terço da renda com pandemia e ricos apenas 3%
Segundo dados do boletim "Desigualdade nas Metrópoles", crise sanitária ampliou a disparidade de renda no país
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A crise sanitária e econômica causada pela presença do novo coronavírus impactou diversas áreas e setores da sociedade em todo o mundo. No Brasil, a pandemia conseguiu agravar e ampliar um problema enfrentado em larga escala: a desigualdade social.
De acordo com os dados divulgados pelo boletim "Desigualdade nas Metrópoles", desenvolvido por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Observatório das Metrópoles e Observatório da Dívida Social na América Latina (RedODSAL), revelam que os mais pobres sentiram de modo mais expressivo os impactos da pandemia. Os ricos, por sua vez, ficaram ainda mais ricos, mesmo em meio à crise.
Na região metropolitana de Florianópolis, em Santa Catarina, 10% da população pertencente às camadas mais elevadas da sociedade conseguiram obter um aumento de 24,2% na renda. Esse fenômeno também ocorreu no Rio de Janeiro, onde os mais ricos tiveram 8,7% de acréscimo em suas rendas.
Já o local onde os pobres mais perderam renda foi em Salvador, na Bahia, com queda de 57,4%. Ainda segundo a pesquisa, o conjunto de 10% dos mais ricos de cada região metropolitana sofreu uma redução de 3,2% em seus rendimentos, enquanto 40% dos menos favorecidos registraram uma diminuição 10 vezes maior, isto é, 32,1%.
Para realizar o levantamento, os pesquisadores consideraram a renda individual por média domiciliar, o que não inclui os valores oriundos do Auxílio Emergencial e de outras fontes, como o Bolsa Família. Com isso, é possível analisar a dimensão do impacto causado pela pandemia na renda das famílias que dependem exclusivamente de seus salários.
Além disso, o estudo também observou que houve uma piora nas condições socioeconômicas no país. Entre as 22 regiões metropolitanas analisadas, somente Maceió, em Alagoas, não registrou aumento da desigualdade.
De acordo com os dados divulgados pelo boletim "Desigualdade nas Metrópoles", desenvolvido por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Observatório das Metrópoles e Observatório da Dívida Social na América Latina (RedODSAL), revelam que os mais pobres sentiram de modo mais expressivo os impactos da pandemia. Os ricos, por sua vez, ficaram ainda mais ricos, mesmo em meio à crise.
Na região metropolitana de Florianópolis, em Santa Catarina, 10% da população pertencente às camadas mais elevadas da sociedade conseguiram obter um aumento de 24,2% na renda. Esse fenômeno também ocorreu no Rio de Janeiro, onde os mais ricos tiveram 8,7% de acréscimo em suas rendas.
Já o local onde os pobres mais perderam renda foi em Salvador, na Bahia, com queda de 57,4%. Ainda segundo a pesquisa, o conjunto de 10% dos mais ricos de cada região metropolitana sofreu uma redução de 3,2% em seus rendimentos, enquanto 40% dos menos favorecidos registraram uma diminuição 10 vezes maior, isto é, 32,1%.
Para realizar o levantamento, os pesquisadores consideraram a renda individual por média domiciliar, o que não inclui os valores oriundos do Auxílio Emergencial e de outras fontes, como o Bolsa Família. Com isso, é possível analisar a dimensão do impacto causado pela pandemia na renda das famílias que dependem exclusivamente de seus salários.
Além disso, o estudo também observou que houve uma piora nas condições socioeconômicas no país. Entre as 22 regiões metropolitanas analisadas, somente Maceió, em Alagoas, não registrou aumento da desigualdade.
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