Brasil
Focos de incêndio no Pantanal aumentam 408% em outubro
Amazônia e Cerrado também sofrem com a degradação, com crescimento de 211% e 86% respectivamente
SBT Brasil
• Atualizado em
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Mesmo faltando dez dias para o término do mês, Amazônia, Cerrado e Pantanal já queimaram mais que o mesmo período do ano passado, aponta o levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgado nesta quarta-feira (21).
Somente nesta época, foram mais de 12 mil focos de incêndio na Amazônia, com alta de 211%, se comparado com o mês em 2019. O Cerrado também registrou aumento de 86% em comparação ao mesmo ciclo do ano passado, com 11.946 pontos.
Segundo o Greenpeace, o número mais alarmante não está na Amazônia e tampouco no Cerrado, mas sim no Pantanal. Foram registrados 525 queimadas em 2019. Já neste ano, o bioma registrou 2.667, uma diferença de 408%.
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O Imazon, em Belém, também divulgou que cresceu mais de 50% a devastação na Amazônia em setembro. Segundo a entidade, foram derrubados 803 km². No comparativo dos primeiros nove meses de 2020, o desmatamento chega a 6.030 km².
O estado do Pará foi o responsável por mais da metade (51%) de todo o desmatamento. É o sexto mês consecutivo que o estado encabeça o ranking dos que mais derrubaram árvores na Amazônia.
Em setembro, a degradação cresceu 147% na Amazônia, ainda segundo o Imazon. Ao todo, a área de florestas nesta condição totalizou 3.048 km². Alguns exemplos de degradação são os incêndios florestais, que podem ser causados, por exemplo, por queimadas controladas em áreas privadas para limpeza de pasto, mas que acabam atingindo a floresta e se alastrando. A extração seletiva de madeira para fins comerciais é outro tipo de degradação.
Somente nesta época, foram mais de 12 mil focos de incêndio na Amazônia, com alta de 211%, se comparado com o mês em 2019. O Cerrado também registrou aumento de 86% em comparação ao mesmo ciclo do ano passado, com 11.946 pontos.
Segundo o Greenpeace, o número mais alarmante não está na Amazônia e tampouco no Cerrado, mas sim no Pantanal. Foram registrados 525 queimadas em 2019. Já neste ano, o bioma registrou 2.667, uma diferença de 408%.
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O Imazon, em Belém, também divulgou que cresceu mais de 50% a devastação na Amazônia em setembro. Segundo a entidade, foram derrubados 803 km². No comparativo dos primeiros nove meses de 2020, o desmatamento chega a 6.030 km².
O estado do Pará foi o responsável por mais da metade (51%) de todo o desmatamento. É o sexto mês consecutivo que o estado encabeça o ranking dos que mais derrubaram árvores na Amazônia.
Em setembro, a degradação cresceu 147% na Amazônia, ainda segundo o Imazon. Ao todo, a área de florestas nesta condição totalizou 3.048 km². Alguns exemplos de degradação são os incêndios florestais, que podem ser causados, por exemplo, por queimadas controladas em áreas privadas para limpeza de pasto, mas que acabam atingindo a floresta e se alastrando. A extração seletiva de madeira para fins comerciais é outro tipo de degradação.
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