Brasil
Pastagens na floresta acabaram com 8% da Amazônia nos últimos 18 anos
Pesquisa do IBGE divulgada hoje mostra ainda perdas no Pampa e no Cerrado por causa de atividades agrícolas
SBT News
• Atualizado em
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A Amazônia perdeu uma área equivalente a 270 mil km² entre os anos 2000 e 2018. No período, a maior floresta tropical do planeta viu desaparecer 8% de sua cobertura.As áreas de pastagem tiveram um aumento de 71%, passando de 248,8 mil km², em 2000, para 426,4 mil km², em 2018, o que evidenciou uma fragmentação da paisagem da região, segundo o IBGE.
Para efeito de comparação, o tamanho da perda territorial da Amazônia representa, em termos absolutos, o sumiço de um espaço maior do que todo o estado de São Paulo, que possui área em torno de 248 mil km².
Os números fazem parte das Contas de Ecossistemas: Uso da Terra nos Biomas Brasileiros (2000-2018), do IBGE divulgados na manhã desta quinta-feira (24.set).
Todos os biomas brasileiros tiveram saldo negativo, mas a perda foi diminuindo de magnitude ao longo dos anos.
Os maiores quantitativos de redução de áreas naturais estiveram concentrados nos Biomas Amazônia e Cerrado, que teve uma expansão acelerada da agricultura reduzindo a vegetação campestre e florestal.
O Pantanal foi o bioma que apresentou os menores decréscimos de áreas naturais, tanto em termos absolutos (2.109 km²) quanto percentuais (1,6%). A maior perda percentual ocorreu no Bioma Pampa, onde 16,8% de sua área natural, em 2000, foi convertida em usos antrópicos.
Entre 2000 e 2018, houve uma desaceleração nas perdas de áreas naturais no país. A maior desaceleração ocorreu no Bioma Mata Atlântica: de uma perda de 8.793 km², entre 2000 e 2010, para menos 577 km², entre 2016 e 2018.
Na Caatinga, nesses mesmos cortes temporais, as perdas foram de 17.165 km² e de 1.604 km², respectivamente.
Para efeito de comparação, o tamanho da perda territorial da Amazônia representa, em termos absolutos, o sumiço de um espaço maior do que todo o estado de São Paulo, que possui área em torno de 248 mil km².
Os números fazem parte das Contas de Ecossistemas: Uso da Terra nos Biomas Brasileiros (2000-2018), do IBGE divulgados na manhã desta quinta-feira (24.set).
Todos os biomas brasileiros tiveram saldo negativo, mas a perda foi diminuindo de magnitude ao longo dos anos.
Os maiores quantitativos de redução de áreas naturais estiveram concentrados nos Biomas Amazônia e Cerrado, que teve uma expansão acelerada da agricultura reduzindo a vegetação campestre e florestal.
O Pantanal foi o bioma que apresentou os menores decréscimos de áreas naturais, tanto em termos absolutos (2.109 km²) quanto percentuais (1,6%). A maior perda percentual ocorreu no Bioma Pampa, onde 16,8% de sua área natural, em 2000, foi convertida em usos antrópicos.
Entre 2000 e 2018, houve uma desaceleração nas perdas de áreas naturais no país. A maior desaceleração ocorreu no Bioma Mata Atlântica: de uma perda de 8.793 km², entre 2000 e 2010, para menos 577 km², entre 2016 e 2018.
Na Caatinga, nesses mesmos cortes temporais, as perdas foram de 17.165 km² e de 1.604 km², respectivamente.
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