Jornalismo
Donald Trump admite ter minimizado a gravidade do novo coronavírus
Em entrevista concedida em março deste ano, o presidente dos EUA argumentou que, com essa postura, esperava evitar o pânico
SBT News
• Atualizado em
Publicidade
O jornal norte-americano 'The Washington Post' divulgou um áudio em que o presidente Donald Trump admite que minimizou, de propósito, a gravidade da pandemia do novo coronavírus.
A conversa, gravada com autorização da Casa Branca, é uma das dezoito entrevistas concedidas por Trump ao jornalista Bob Woodward, conhecido por revelar o caso 'Watergate', que levou à renúncia do presidente Richard Nixon, 1974.
No dia 07 de fevereiro deste ano, o presidente dos EUA fala ao jornalista sobre uma conversa que teve por telefone com o presidente da China, Xi Jinping. "Estávamos falando sobre o vírus. Mas, é uma situação complicada, porque ele é transmitido pelo ar. Você nem tem que tocar as coisas, sabe? É mais mortal que a gripe", contou Trump.
No começou de fevereiro, o chefe de Estado norte-americano afirmava, publicamente, que o vírus estava apenas na China, e que os Estados Unidos estavam em uma situação tranquila e sob controle.
Já em 19 de março, quando o país já contabilizava mais de 12 mil casos do novo coronavírus e 275 mortes provocadas pela doença, Donald Trump revelou o que pensava sobre a gravidade da pandemia. "Posso ser honesto com você, Bob? Eu sempre quis minimizar. Ainda gosto de minimizar porque não quero criar pânico", admite o presidente dos EUA.
Ao ser questionado, nesta quinta-feira (10), sobre a falta de transparência a respeito dos riscos da Covid-19, Trump respondeu que não mentiu para a população, mas que agiu como um líder. "Vocês queriam que eu gritasse para todos ouvirem que 'as pessoas vão morrer'? Eu jamais faria isso!", rebateu o chefe de Estado.
O candidato democrata à presidência dos EUA, Joe Biden, provocou o adversário político pelas redes sociais, indagando: "Quantas pessoas mais terão que morrer pelas mentiras do presidente?".
Segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos concentram quase 6,4 milhões de infectados pelo novo coronavírus e mais de 191 mil óbitos provocados pela doença.
A conversa, gravada com autorização da Casa Branca, é uma das dezoito entrevistas concedidas por Trump ao jornalista Bob Woodward, conhecido por revelar o caso 'Watergate', que levou à renúncia do presidente Richard Nixon, 1974.
No dia 07 de fevereiro deste ano, o presidente dos EUA fala ao jornalista sobre uma conversa que teve por telefone com o presidente da China, Xi Jinping. "Estávamos falando sobre o vírus. Mas, é uma situação complicada, porque ele é transmitido pelo ar. Você nem tem que tocar as coisas, sabe? É mais mortal que a gripe", contou Trump.
No começou de fevereiro, o chefe de Estado norte-americano afirmava, publicamente, que o vírus estava apenas na China, e que os Estados Unidos estavam em uma situação tranquila e sob controle.
Já em 19 de março, quando o país já contabilizava mais de 12 mil casos do novo coronavírus e 275 mortes provocadas pela doença, Donald Trump revelou o que pensava sobre a gravidade da pandemia. "Posso ser honesto com você, Bob? Eu sempre quis minimizar. Ainda gosto de minimizar porque não quero criar pânico", admite o presidente dos EUA.
Ao ser questionado, nesta quinta-feira (10), sobre a falta de transparência a respeito dos riscos da Covid-19, Trump respondeu que não mentiu para a população, mas que agiu como um líder. "Vocês queriam que eu gritasse para todos ouvirem que 'as pessoas vão morrer'? Eu jamais faria isso!", rebateu o chefe de Estado.
O candidato democrata à presidência dos EUA, Joe Biden, provocou o adversário político pelas redes sociais, indagando: "Quantas pessoas mais terão que morrer pelas mentiras do presidente?".
Segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos concentram quase 6,4 milhões de infectados pelo novo coronavírus e mais de 191 mil óbitos provocados pela doença.
Publicidade