Publicidade
Crime

Motorista alcoolizado que matou homem de 50 anos é liberado após depoimento

Valdir Teixeira treinava para uma maratona no acostamento da rodovia Luiz Salomão Chamma, em Mairiporã, quando foi atingido pelo carro

Imagem da noticia Motorista alcoolizado que matou homem de 50 anos é liberado após depoimento
Motorista alcoolizado que matou homem de 50 anos é liberado após depoimento
• Atualizado em
Publicidade
Valdir Teixeira, 50 anos, morreu após ter sido atropelado, no último domingo (7). Ele estava treinando para uma maratona, no acostamento da rodovia Luiz Salomão Chamma, em Mairiporã, quando um carro o atingiu. O motorista estava embriagado e não prestou pronto e integral socorro a vítima.

Segundo o boletim de ocorrência, Valdir estava próximo do Condomínio São Gonçalo, quando o veículo perdeu o controle ao fazer uma curva. Então, o carro invadiu o acostamento e atropelou a vítima, que morreu no local.

O motorista era Felype Calore Aguiar, de 21 anos, que estava bêbado quando aconteceu o acidente e não chamou o resgate. Ele foi detido em flagrante e levado para a Delegacia de Mairiporã, mas ficou preso apenas por um dia e foi solto por ordem da Justiça. Ele teve a liberdade provisória decretada e não precisou pagar a fiança. Por nota, o Tribunal de Justiça de São Paulo infrmou que a liberdade provisória foi concedida com medidas cautelares.

A vítima era responsável por cuidar da esposa, Claciana da Silva Teixeira, e três filhos. Claciana sofre de uma doença inflamatória autoimune, que tirou os movimentos das pernas, e era Valdir o responsável por cuidar dela. "Era ele quem cuidava da família, era ele. Era ele pra tudo. O meu amor, que me zelava, que me cuidava, que fazia tudo pra mim, tudo." disse a viúva.

Valdir Teixeira era comerciante, responsável por um açougue, mas tinha como hobby correr em maratonas. Nos últimos cinco anos, ele acumulou fotos e medalhas das competições que participou, que geravam muito orgulho para o filho Richard Teixeira.

"Todo dia a gente ia. A gente acordava às sete da manhã, oito horas. Quando não dava pra ele ir de manhã, a gente ia de tarde, porque ele tinha que trabalhar. Não tinha um dia que ele não fosse correr. E se ele não fosse, ele recuperava tudo no outro." disse o filho. O corpo de Valdir foi enterrado no mesmo dia do acidente.

Os familiares da vítima clamam para que a justiça seja feita e o motorista do carro, seja preso.
Publicidade
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade