Jornalismo
Irã anuncia a prisão dos responsáveis pela derrubada do avião ucraniano
Um novo vídeo, publicado nesta terça-feira pelo jornal The New York Times, mostra a aeronave sendo atingida por dois mísseis, em um intervalo de trinta segundos
SBT News
• Atualizado em
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O porta-voz do Poder Judiciário iraniano anunciou, nesta terça-feira (14), a prisão dos responsáveis pela derrubada do avião ucraniano, que matou cento e setenta e seis pessoas, no dia 08 de janeiro. Gholhossein Esmaili afirmou ainda que as famílias das vítimas serão indenizadas e defendeu a investigação sobre o caso. Nenhum detalhe foi dado sobre o número de pessoas presas ou suas identidades.
Já o presidente do Irã, propôs a criação de um comitê especial do judiciário para apurar o caso. Em discurso, Hassan Rouhani classificou a ação como "um erro doloroso e imperdoável". As ações do governo iraniano tentam conter o crescimento das manifestações - desde o último sábado (11), milhares de iranianos ocupam as ruas de Teerã em protestos contra o Estado.
Ainda nesta terça-feira, um novo vídeo, publicado pelo jornal The New York Times, mostrou que a aeronave da Ukranian Airlines teria sido abatida por dois mísseis, em um intervalo de trinta segundos.
Enquanto isso, no Iraque, um possível novo ataque ocorreu no mesmo dia. Pelo menos um foguete caiu perto da base aérea de Taji, ao norte de Bagdá, que abriga tropas norte-americanas. Ainda não há informações sobre feridos e nem sobre a origem do disparo.
Após o ataque que vitimou o general Qasem Soleimani, autoridades iranianas a ameaçaram romper o acordo nuclear que estabelece limites para o enriquecimento de urânio - dando a entender que o país poderia desenvolver uma bomba atômica.
A reação de países europeus às declarações veio agora: França, Alemanha e Reino Unido - que também assinaram, em 2015, o acordo nuclear - lançaram, nesta terça-feira, o chamado mecanismo de disputa, uma notificação contra o Irã e que pode levar à reinstauração das sanções previstas pelas Nações Unidas.
Já o presidente do Irã, propôs a criação de um comitê especial do judiciário para apurar o caso. Em discurso, Hassan Rouhani classificou a ação como "um erro doloroso e imperdoável". As ações do governo iraniano tentam conter o crescimento das manifestações - desde o último sábado (11), milhares de iranianos ocupam as ruas de Teerã em protestos contra o Estado.
Ainda nesta terça-feira, um novo vídeo, publicado pelo jornal The New York Times, mostrou que a aeronave da Ukranian Airlines teria sido abatida por dois mísseis, em um intervalo de trinta segundos.
Enquanto isso, no Iraque, um possível novo ataque ocorreu no mesmo dia. Pelo menos um foguete caiu perto da base aérea de Taji, ao norte de Bagdá, que abriga tropas norte-americanas. Ainda não há informações sobre feridos e nem sobre a origem do disparo.
Após o ataque que vitimou o general Qasem Soleimani, autoridades iranianas a ameaçaram romper o acordo nuclear que estabelece limites para o enriquecimento de urânio - dando a entender que o país poderia desenvolver uma bomba atômica.
A reação de países europeus às declarações veio agora: França, Alemanha e Reino Unido - que também assinaram, em 2015, o acordo nuclear - lançaram, nesta terça-feira, o chamado mecanismo de disputa, uma notificação contra o Irã e que pode levar à reinstauração das sanções previstas pelas Nações Unidas.
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