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Marcelo Álvaro questiona denúncia sobre candidaturas laranjas do PSL

Em viagem a Buenos Aires, o ministro do Turismo disse que irá conversar com Jair Bolsonaro, na semana que vem, assim que retornar ao Brasil

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Marcelo Álvaro questiona denúncia sobre candidaturas laranjas do PSL
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Neste sábado (05), o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, questionou o inquérito apresentado pelo Ministério Público de Minas Gerais, que denunciou ele e outras dez pessoas pelo uso de candidaturas laranjas.

O ministro, que viajou para Buenos Aires para participar da 'FIT' - a maior feira de turismo da América Latina -, contou que recebeu a notícia minutos antes de embarcar para a Argentina, e disse que sentiu "estranheza" em três aspectos da denúncia.

"O primeiro deles, na investigação, porque somente há investigação sobre o partido PSL. A segunda situação que me causa estranheza: o porquê, em um inquérito de seis mil páginas, onde eu se quer fui citado por qualquer pessoa que foi ouvida, nenhuma delas apontaram a mim ou me atribuíram qualquer procedimento inadequado. O terceiro ponto que me causa estranheza é por parte da promotoria: um inquérito de seis mil e seiscentas folhas, o promotor me denunciou no mesmo dia. Será que ele avaliou bem o conteúdo do inquérito?", argumentou o ministro.

Marcelo Álvaro foi acusado e participar do desvio de dinheiro público nas eleições de 2018. Na época, ele era presidente do Partido Social Liberal, o PSL - partido do presidente Jair Bolsonaro -, de Minas Gerais. 

Segundo as investigações da Polícia Federal, o PSL teria montado um esquema para se apropriar dos recursos do fundo eleitoral, destinado a candidatura de mulheres - que, pela lei, deve corresponder a 30% da verba partidária.

O ministro negou as acusações: "Não cometi nenhum ato ilícito à frente do partido de Minas Gerais. Portanto, confio na Justiça e tenho certeza que, no âmbito da Justiça, tudo será esclarecido, e vou conseguir comprovar a minha total inocência nesse caso".

Marcelo Álvaro permanecerá em Buenos Aires até domingo (06). Ele afirmou ainda não ter conversado com Jair Bolsonaro sobre o assunto, mas que pretende marcar uma reunião com o presidente assim que voltar ao Brasil.

 

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