Relembre casos famosos de assaltos a ônibus no RJ
Relembre os casos de assalto e sequestro de ônibus no Rio de Janeiro que pararam o país, como do ônibus 174
SBT News
Assaltos a ônibus no Rio de Janeiro aumentaram 14% nos primeiros seis meses desse ano, foram registrados 48 roubos por dia. Nessa terça-feira (20), um homem armado sequestrou um ônibus na ponte Rio-Niterói, e fez 35 reféns. O sequestrador estava armado com uma arma, uma faca e um galão de gasolina, e ameaçava constantemente os reféns. Após três horas de negociação um atirador de elite do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), realizou disparos contra o sequestrador, que morreu.
O caso mais famoso de sequestro a ônibus é o do ônibus 174, que ocorreu em junho de 2000, quando Sandro Barbosa do Nascimento, sobrevivente da Chacina da Candelária, sequestrou o veículo na Rua Jardim Botânico. Após mais de quatro horas, Sandro desceu do ônibus utilizando a refém Geiza Gonçalves como escudo humano. Um dos policias do BOPE atirou, e o sequestrador também. Geiza morreu com três tiros, e Sandro foi preso e morto na viatura, asfixiado pelos policiais.
Em 2006, outro caso, André Luiz Ribeiro, um ambulante, obrigou a ex-mulher a entrar em um ônibus da linha 499 e fez 50 passageiros de reféns. André agredia a ex-mulher e ameaçava matá-la. Depois de dez horas de negociação, o BOPE invadiu o veículo e encerrou o sequestro, prendendo o ambulante. Ninguém ficou ferido.
Um assalto com 30 reféns bloqueou por mais de uma hora o acesso à ponte Rio-Niterói, em 2017. John Lennon Barbosa, assaltante do ônibus, usava uma pistola falsa e se rendeu após se convencido pela esposa.