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Sargento preso com drogas é transferido para presídio na Espanha

O militar brasileiro, detido com 39 quilos de cocaína em um avião da Presidência, está detido no Centro Penitenciário de Sevilha

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Sargento preso com drogas é transferido para presídio na Espanha
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O segundo sargento da Força Aérea Brasileira. preso com 39 quilos de cocaína dentro de um avião da Comitiva Presidencial, ao desembarcar na Espanha, foi transferido para o Centro Penitenciário de Sevilha - localizado nas proximidades do aeroporto onde foi flagrado com a droga.

A Guarda Civil espanhola, que fez a prisão, afirmou ao SBT que o militar está à disposição das autoridades judiciais da Espanha. Por enquanto, ele está sendo atendido por um defensor público. 

Manoel Silva Rodrigues é sargento da Aeronáutica, tem 38 anos e trabalhava como comissário de bordo, com um salário de pouco mais de sete mil reais. Ele está sendo investigado por crime contra a saúde pública. 

O militar viajou no avião presidencial que serve como reserva, caso o presidente Jair Bolsonaro precisasse de outra aeronave, durante a viagem que faz ao Japão. 

Manoel transportou, em uma mala de mão, trinta e nove quilos de cocaína, divididos em trinta e sete pacotes. As autoridades brasileiras não sabem como ele conseguiu embarcar no Brasil com os entorpecentes. 

Abraham Weintraub, ministro da Educação, provocou a oposição, pela internet, afirmando que, no passado, o avião presidencial já transportou drogas em maior quantidade - e fez referência aos ex-presidentes Lula e Dilma. 

O sargento preso já trabalhou nas comitivas de Dilma Rousseff e Michel Temer, mas não com Lula. 

Já o senador do PSL, Major Olímpio, criticou o comportamento do militar e defendeu uma pena de morte. "Tráfico internacional de drogas. Se fosse em tempo de guerra, certamente ele seria condenado à pena de morte. Também se ele tivesse sido preso na Indonésia seria pena capital, que era realmente o que merecia".

Ainda nesta quinta-feira (27), no fim da tarde, a Força Aérea Brasileira convocou uma entrevista coletiva para esclarecer os fatos - mas, não tinha a maioria das respostas. 

Informou que o inquérito é sigiloso e não soube dizer, por exemplo, se os tripulantes e passageiros que estavam no voo passaram por algum esquema de verificação de segurança, como o equipamento de raio-x. 

O Ministério da Defesa, por sua vez, informou que está organizando um grupo de trabalho para verificar quais são as vulnerabilidades na área de segurança. 

O Governo brasileiro ainda não decidiu se irá pedir a extradição do militar. Até que ele seja condenado, o militar continuará recebendo normalmente o salário. 

 

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