Ministério da Agricultura manda recolher 10 marcas de azeite; veja quais são
Medida é desdobramento da Operação Getsêmani, que identificou esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de azeites fraudados
Emanuelle Menezes
O Ministério da Agricultura e Pecuária ordenou o recolhimento de 10 marcas de azeite de oliva extravirgem, após identificar um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de produtos fraudados.
A medida – respaldada pelo Decreto nº 11.130 – é cautelar, segundo a pasta, e faz parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani. Devem ser retiradas de circulação por comerciantes, varejistas e atacadistas as marcas:
- Terra de Óbidos
- Serra Morena
- De Alcântara
- Vincenzo
- Az Azeite
- Almazara
- Escarpas das Oliveiras
- Don Alejandro
- Mezzano
- Uberaba
A Operação Getsêmani foi realizada dos dias 6 a 8 de março em Saquarema (RJ), São Paulo, Recife e Natal (RN). Na ação foram apreendidos mais de 104 mil litros de azeite de oliva fraudados, além de embalagens e rótulos.
Como evitar a compra de azeite falso?
O azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado. O Ministério da Agricultura orienta que os consumidores, antes da compra, confiram a lista de produtos irregulares já apreendidos. Outras dicas são:
- Não comprar a granel;
- Optar por produtos com a data de envase mais recente;
- Reparar a data de validade e o tempo dos ingredientes contidos (o tempo de colheita de azeitona para azeites extravirgem é de seis meses);
- Observar se o azeite está turvo;
- Verificar se na embalagem há informação sobre mistura de óleos (adição de outro óleo vegetal);
- Desconfiar de preços muito abaixo da média do mercado.