Polícia fecha fábrica de azeite de oliva falsificado no RJ
Empresa misturava óleos para aumentar e baratear a produção, que acontecia em condições precárias
Raissa Lomonte
Uma fábrica clandestina que misturava diferentes óleos, incluindo óleo de soja, em condições precárias, foi interditada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
O estabelecimento em Saquarema realizava as misturas com o intuito de aumentar o volume da produção e, posteriormente, rotulava o produto como "azeite extra virgem importado", comercializando-o para varejistas no Rio de Janeiro e em outros Estados.
Além do proprietário, o químico responsável pela linha de azeites falsificados também foi detido.
As investigações da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), em colaboração com o Ministério da Agricultura e Pecuária, revelaram que a empresa importava azeite de oliva regularmente, porém adulterava o produto, realizando um novo envase e rotulagem.
Durante a operação, denominada Getsêmani, foram apreendidos milhares de litros de azeite extra virgem, óleo de soja, garrafas, tampas, rótulos falsos, tonéis e equipamentos industriais utilizados na fraude. Todo o material apreendido passará por perícia antes de ser destruído.