Governador do Pará diz que GLO não tem relação com megaoperação no Rio

O governador do Pará disse nesta segunda (03) que o pedido de reforço à segurança durante a COP 30, por meio do decreto de GLO - Garantia da Lei e da Ordem - não teve qualquer relação com a megaoperação no Rio de Janeiro, na última semana.

Segundo Helder Barbalho, o pedido foi feito no dia 17 de setembro.

"Não há qualquer relação desta solicitação feita pelo governo do Estado de GLO com os eventos acontecidos no Rio de Janeiro na semana passada. Esta foi uma estratégia construída por nós, a nosso pedido, em comum acordo com as Forças Armadas", disse o governador.

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Ainda segundo o governador, as forças nacionais irão atuar a partir da Cúpula de Líderes, que vai reunir mais de 50 chefes de Estado e Governo de todo o mundo nos dias 6 e 7 de novembro.

"Nós estamos com um plano já pronto de muito tempo. A GLO começará já para a Cúpula dos Líderes, e nós temos absoluta tranquilidade de que nós estamos absolutamente prontos: as esferas federal, estadual e municipal. [...] Seria uma atitude de maior responsabilidade e, principalmente, de união de esforços, a participação aqui dos órgãos de segurança do estado trabalhando junto com as Forças Armadas, junto com a Polícia Federal, com a Polícia Rodoviária Federal", acrescentou.

No total, cerca de 13.000 profissionais de segurança de todas as esferas foram mobilizados para atuar nas próximas semanas, desde a guarda municipal de Belém até as Forças Armadas.

Decreto de GLO

O presidente Lula assinou, nesta segunda, um decreto que autoriza o emprego das Forças Armadas em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no período entre 2 e 23 de novembro, em virtude da realização da Reunião da Cúpula de Líderes e da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30).

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