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Brasil

Modelo diz ter sido vítima de racismo após cobrar dívida por trabalho em SP

Kauany Alves disse que foi perseguida, ameaçada e sofreu racismo: "macaquinha de auditório"

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A modelo Kauany Ágata Alves, de 23 anos, denunciou ter sido vítima de racismo durante um evento na zona norte da capital paulista. Segundo o boletim de ocorrência, após cobrar um pagamento, ela recebeu um áudio da responsável pela festa, a também modelo Chioma Gabrieline Maresca Okeke, de 27 anos, com ofensas racistas e discriminatórias.

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De acordo com a denúncia, Chioma ainda teria perseguido a jovem dentro do local e feito novas ameaças. Em um áudio divulgado, Kauany é chamada de “macaquinha de auditório” por Chioma.

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“Querida, tudo bom? Eu vou te mandar essa mensagem, se depois você quiser se sentir à vontade, você envia para quem você quiser. Eu vou deixar claro aqui. Mas, como você é uma pessoa de nível inferior — intelectualmente, financeiramente, socialmente, né? — que o máximo que você consegue ser é uma macaquinha de auditório ou desfile de roupa do braço, não tinha como esperar algo melhor, né?”, diz o áudio.

Nesta sexta-feira (22), Chioma, conhecida nas redes sociais como Maresca Gabrieline, se pronunciou após a acusação. Em sua versão, o desentendimento com Kauany teria sido usado como pretexto para alegar racismo. Ela afirmou que o termo “macaco de auditório” é uma expressão popular utilizada para se referir a pessoas que participam de plateias de programas de TV ou rádio, sem conotação racial.

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O caso foi registrado no 38º Distrito Policial da Vila Amália como crime de preconceito de raça ou de cor.

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