Cerca de três mil pacientes que dependem de hemodiálise em clínicas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio de Janeiro podem ter o atendimento interrompido. O alerta é da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante, que aponta um atraso de pelo menos um ano e meio no repasse financeiro por parte da secretaria de estadual de Saúde.

Segundo a entidade, o montante não transferido chega a cerca de R$ 15 milhões, comprometendo o funcionamento de, pelo menos, 17 clínicas no estado. Essas unidades dependem do repasse para manter o atendimento regular aos pacientes renais crônicos.

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Em nota, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), afirmou que a Terapia Renal Substitutiva (TRS) é considerada um procedimento de alta complexidade e que o financiamento é de responsabilidade exclusiva do governo dederal. De acordo com o comunicado, os recursos do Ministério da Saúde são repassados diretamente aos municípios.

A SES-RJ destacou ainda que, diante da defasagem no valor pago por sessão de hemodiálise, não reajustado pelo Ministério da Saúde, o governo estadual tem feito complementações financeiras. A secretaria informou que está atuando para regularizar os repasses o mais rápido possível.