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Ucrânia

Rússia busca retornar ao Conselho de Direitos Humanos da ONU

País foi expulso do órgão em 2022, alguns meses após invadir a Ucrânia

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A Rússia, que foi expulsa do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) por invadir a Ucrânia, tentará regressar ao órgão nesta 3ª feira (10.out). Isso porque a Assembleia Geral começará a votar, a partir de hoje, para eleger os 15 novos integrantes do Conselho para os mandatos entre 2024 e 2026. 

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A expectativa, no entanto, é que o assento à Rússia seja negado. Segundo a Human Rights Watch, a ONU vem acusando Moscou de cometer inúmeros crimes de guerra e contra a humanidade, bem como outras graves violações de direitos humanos na Ucrânia. O cenário, portanto, torna o país aquém dos padrões de adesão ao órgão.

"Todos os dias, a Rússia nos lembra, cometendo abusos em grande escala, que não deve ser membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Nenhum país tem um histórico de direitos ilibados, mas cada nação membro da ONU deve reconhecer que o conselho tem padrões de adesão pelos quais a Rússia mostra desprezível desrespeito", disse Louis Charbonneau, diretor da Human Rights Watch na ONU.

Entre os motivos que afastam Moscou do Conselho de Direitos Humanos da ONU estão ataques ilegais em áreas residenciais e maus-tratos a prisioneiros de guerra. Crimes como tortura, execuções sumárias, violência sexual e desaparecimentos forçados contra civis também englobam a lista. 

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Charbonneau ainda chamou a atenção para a deportação ilegal de crianças ucranianas para a Rússia e Bielorrússia. Ele lembrou que o caso resultou em um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) para o presidente russo, Vladimir Putin, e para a comissária para os Direitos da Criança da Rússia, Maria Alekseyevna Lvova-Belova.

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