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Conheça o Vale dos Reis, a necrópole dos faraós do Egito

De Malas Prontas visitou a cidade construída para abrigar os mortos, em Luxor

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Egito
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Duas sentinelas gigantescas de pedra guardam a margem oeste do rio Nilo, em Luxor, no Sul do Egito. Com 19 metros de altura, os colossos de Mêmnon marcam a entrada no Vale dos Reis e das Rainhas, no lado oeste do rio Nilo. Lá, embarcamos em um bondinho.

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Entramos ao lado dedicado aos mortos, em contraposição à metrópole dos vivos, na margem leste, em que fica a cidade e a maioria dos templos, como vimos nos programas anteriores.

De costas para as montanhas, as duas estátuas resistem ao tempo e parecem velar pelo sono dos mortos na necrópole tebana. Ao longo dos séculos, foram construídos no local os mais prestigiosos monumentos funerários do Egito. O vale guarda tumbas, não apenas dos faraós, mas também de nobres e sacerdotes. Formado por galerias subterrâneas, o Vale dos Reis não tem nenhuma construção exterior.

Os egípcios acreditavam que a morte dos faraós era apenas uma passagem para outro lado, de onde eles continuariam reinando. Quando morriam, não apenas o corpo mumificado era colocado nas tumbas, mas também todos os seus pertences, como cama, trono, estátuas e joias.

Escavar esses corredores e câmaras era um trabalho muito difícil e demorado, sobretudo pela simplicidade das ferramentas da época. Alguns túneis chegam a ter mais de 100 metros de extensão. E o que torna essas tumbas tão especiais são as suas paredes, esculpidas e depois pintadas. Em algumas, as cores estão vivas --- nem parece que elas foram pintadas há mais de 3 mil anos.

O Vale dos Reis é a necrópole em que descansam numerosos faraós do Império Novo. Foram descobertas mais de 60 tumbas talhadas nas rochas. Também foi onde os arqueólogos encontraram a múmia de Ramsés Segundo, cujo sarcófago se encontra em Paris, numa grande exposição.

Infelizmente, muitas delas foram saqueadas. Apenas uma tumba do Vale dos Reis no Egito foi encontrada intacta: a de Tutancâmon. Ela foi descoberta pelo afortunado egiptólogo britânico Howard Carter, em 1922. Quando entrou na antecâmara do túmulo do faraó, ele ficou espantado com a enorme quantidade de objetos que viu.

Tutancâmon reinou por pouco tempo, morrendo aos 19 anos. Pelo que foi encontrado em sua tumba é possível imaginar o que havia nas dos faraós mais importantes do Egito, como Ramsés II, que reinou por mais de 60 anos.

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