Uma viagem pela Roma de César e do Papa Francisco
Andar pela capital italiana é como passear pela história e degustar o melhor da culinária
Renata Cordeiro
Ir a Roma e não ver o Papa é o mesmo que vir ao Brasil e não conhecer Pelé, ou ir a Nova Iorque e não visitar a Estátua da Liberdade. Mas a verdade é que nem sempre o sumo pontífice da Igreja Católica está perambulando pelas ruas de Roma. Embora o Papa Francisco seja famoso por se aproximar das pessoas, é bem provável que você tenha mesmo que se contentar com a visita à capela Cistina, andar pela Praça São Pedro ou circular pelos corredores do Museu do Vaticano, onde irá encontrar achados arqueológicos e obras de artes maravilhosas encomendadas por papas aos maiores artistas da humanidade.
O prédio que abriga o museu é um legítimo representante da clássica engenharia romana. A bela cúpula, com quarenta e três metros de altura, é uma esfera perfeita que inunda o espaço com luz natural.
Do chão ao teto, tudo é obra de arte, as galerias que parecem infinitas trazem objetos da arte grega e do Egito Antigo. Além de peças de grandes mestres como Michelângelo, Rafael e Boticcelli. A dica é tirar pelo menos duas horas para conhecer todo o museu.
A Basílica de São Pedro
Em 1506 começou a construção da basílica onde está enterrado o corpo do apóstolo Pedro. A cúpula paira sobre o horizonte de Roma com as 340 estátuas de Santos, mártires e anjos circundando a Praça São Pedro. É do alto de uma das janelas que os Papas costumam falar aos fiéis. No telhado chama a atenção a chaminé que em época de votação para a escolha do novo papa costuma atrair os olhos do mundo. A fumaça preta é indefinição e a fumaça branca quer dizer que "Habemos Papa".
A Igreja, por sua planta em formato de cruz se espalham obras dos mais renomados artistas. A nave logo à direita de quem entra guarda a capela pintada por Michelangelo. Mais adiante, estão as obras do gênio renascentista Bernini, é dele o Baldaquino de bronze que se destaca no altar-mor.
Coliseu: o maior anfiteatro da história
A melhor forma de entender a construção que, mesmo em ruínas, se mantém de pé é começar a visita pelas maquetes expostas logo na entrada. Elas dão a ideia da beleza do monumento construído no ano de 72 d.C, com tijolos e argamassa revestidos em mármore. Com 45 metros de altura, chegou a receber 80 mil pessoas.
O turista deve estar atento na hora de comprar o ingresso. Há preços variados que dão acesso a lugares específicos do monumento. O melhor é optar pelo acesso à cerca e às galerias. Ao comprar o ingresso do Coliseu você adquire também a entrada para o Palatino, ruínas arqueológicas de onde ficava o berço da civilização Romana mil anos antes de Cristo. Lá existem vestígios das mansões da época do grande império. Vale a pena visitar. Seu ingresso também vale para o Fórum Romano, uma grande área que por mais de mil anos foi o centro da vida pública romana.
Roteiro culinário
História e arquitetura clássica se misturam à metrópole que tem um ritmo urbano frenético e uma vida cultural intensa. Além disso, os restaurantes de Roma acenam com o melhor da culinária típica italiana com as massas, molhos e antepastos que aguçam o paladar e as pizzas que nos despertam todos os nossos sentidos. Não perca essa viagem com a Renata Cordeiro pela capital do maior império do mundo e berço da civilização ocidental.