Streaming pirata fatura cerca de R$ 10 bilhões e pode gerar prejuízo de R$ 500 bilhões; entenda
Plataformas alternativas lucram com anúncios, assinaturas e doações de usuários
Cido Coelho
Segundo o relatório da Motion Picture Association (MPA), associação de cinema formada pelos cinco maiores estúdios dos Estados Unidos – Disney, Paramount, Universal, Sony e Warner – e a Netflix, o mercado de streaming pirata fatura até US$ 2 bilhões ou R$ 9,8 bilhões por ano.
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É um mercado lucrativo, com margem de lucro estimada de até 90% para essas plataformas irregulares, que não têm gastos de produção do conteúdo e distribuição. O lucro vem de assinaturas, que geralmente são mais baratas que as cobradas no mercado legal, tornando-se um atrativo para usuários com poucos recursos.
Além disso, esses streamings faturam também com anúncios e doações que são enviadas pelos usuários.
Perda de R$ 349 bilhões no mundo
De acordo com informações da Câmara de Comercio Global dos Estados Unidos, divulgado para a Bloomberg, deixam de ser arrecadados no país cerca de US$ 30 bilhões (R$ 147 bilhões) por causa destes serviços alternativos.
No mundo, a perda chega a US$ 71 bilhões, ou R$ 349 bilhões, na cotação atual.
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Meio trilhão de reais em perdas em 2 anos
A consultoria norte-americana Parks Associates estima que os principais streamings do mercado devem perder R$ 555 bilhões até 2026.
O levantamento da MPA aponta que apenas nos Estados Unidos, há cerca de 130 sites de streamings ilegais em operação, que cobram na assinatura um terço do valor cobrado pela Netflix.