Elon Musk processa grupo de empresas por boicote publicitário ao antigo Twitter
Empresas pararam de anunciar na plataforma em 2022, alegando que a flexibilidade das regras após a aquisição do bilionário impediu novos negócios
A rede social X (antigo Twitter) entrou com uma ação nos Estados Unidos nesta terça-feira (6) contra um grupo de empresas que supostamente boicotou a plataforma, deixando de fazer anúncios publicitários a partir de 2022, quando o bilionário Elon Musk comprou a rede social.
No processo, a empresa disse que houve uma conspiração do grupo World Federation of Advertisers (Federação Mundial de Anunciantes, em tradução livre), que reúne grandes empresas como a Unilever, a Mars, a rede de assistência médica privada CVS Health e a companhia de energia renovável Orsted.
Segundo a rede social, as empresas pararam de fazer acordos publicitários visando forçar a plataforma a manter padrões de segurança digitais, como a remoção de conteúdos impróprios, por exemplo.
Depois que Elon Musk comprou o antigo Twitter, diversas instituições e governos o acusaram de flexibilizar regras para permitir, segundo o bilionário, a liberdade de expressão.
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Segundo a plataforma, a coalizão violou leis antitruste ao, supostamente, forçar seus membros a participarem do boicote, o que o X chamou de “exercício coercitivo de poder de mercado”.
