Conheça a técnica brasileira pioneira que revela se uma obra de arte é verdadeira ou falsa
Corporação carioca é a única na América Latina a possuir o scanner de alta tecnologia que analisa detalhe por detalhe
A Polícia Civil do Rio de Janeiro é pioneira no Brasil ao utilizar uma técnica que permite aos peritos identificar se uma obra de arte é verdadeira ou falsa. Um tipo de scanner é capaz de detectar nos mínimos detalhes.
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A corporação carioca é a única na América Latina a possuir o scanner de alta tecnologia que analisa ponto por ponto da tela e transfere todas as informações para o computador. Os dados são comparados com uma obra autêntica do artista.
"O Instituto de Criminalística já examinou 87 obras de arte e tivemos casos de repercussão. Detectamos a autenticidade das obras de Tarsila do Amaral, que estavam sendo procuradas pela polícia e haviam sido roubadas por uma quadrilha", afirmou Nilton Thaumaturgo, chefe de perícias do Instituto Carlos Éboli.
No mundo todo, existem peritos que analisam a autenticidade de obras de arte. Muitas vezes, esse trabalho exige uma pequena raspagem da tela para retirada de uma amostra que será analisada em laboratório.
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O sensor faz uma espécie de radiografia do quadro, captando até o que não é possível identificar a olho nu. A análise cria uma espécie de DNA da tela, identificando todas as características da pigmentação e dos componentes que formam a cola da tinta, nuances capazes de revelar quando a obra foi criada ou se a assinatura foi adulterada.
O trabalho é meticuloso, e, por isso, a análise dessa obra do artista brasileiro só deve ser concluída em alguns meses. A técnica foi implementada em parceria com o Instituto Federal do Rio de Janeiro.