Publicidade

Com eleições, guerras e tensões políticas, acessos maliciosos na internet crescem 7%

Estudo aponta também que a aumento do tráfego na rede está aponta tensões como o conflito entre Rússia, Ucrânia e Otan, além dos ataques à Faixa de Gaza

Com eleições, guerras e tensões políticas, acessos maliciosos na internet crescem 7%
Guerras, política e eleições aumentou o volume de tráfego na internet, principalmente para agir com intenções maliciosas, como ataques e invasões | Imagem gerada por IA
Publicidade

As atividades maliciosas em toda a internet tiveram crescimento de 1%, representando 7% do tráfego na rede. Segundo a empresa Cloudflare, que fez o Relatório de Segurança de Aplicativos, as guerras, tensões políticas e eleições ajudaram a provocar essa movimentação na web. Por exemplo:

+ Confira as últimas notícias de Tecnologia

  • A guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que ocorre desde 2022, com o aumento das tensões entre a aliança militar OTAN e o país governado por Vladimir Putin, por conta do envio de armamentos aos ucranianos;

  • Em outubro de 2023, o Hamas promoveu um atentado terrorista a Israel, que acarretou uma invasão israelense à Faixa de Gaza.

  • Além disso, vários países têm eleições em andamento neste ano, como as municipais no Brasil, as presidenciais nos EUA e as parlamentares que já aconteceram no Reino Unido e na França.

+ Todas as notícias sobre internet

Estes cenários são apontados pela pesquisa da Cloudflare como um ambiente propício a grupos hackers ligados a governos mais ativos na web.

"Os motivos para lançar ataques DDoS variam de alvejar organizações específicas para ganhos financeiros (resgate), a testar a capacidade de botnets, a alvejar instituições e países por razões políticas", explica o relatório.

DDoS é ataque mais comum; crescem os ataques "dia-zero"

Os ataques DDoS, que acontecem quando vários acessos ocorrem ao mesmo tempo para desestabilizar um site para que ele fique inacessível, congestionando a rede de acessos, deixando mais lenta a rede, são os mais comuns contra os serviços na internet.

E, segundo a Cloudflare, esse tipo de ataque aumentou entre janeiro e março deste ano, com mais de 4,5 milhões de ataques DDoS, que foram mitigados pela empresa. Esse número representa 32% de todos os ataques combatidos pela empresa em 2023.

Neste ritmo, a empresa avalia que os ataques vão superar os números de 2023. E isso tem uma lógica.

A empresa de tecnologia diz que na Suécia, por exemplo, houve um aumento de 446% de ataques DDoS após o dia 7 de março, quando o país entrou na OTAN. Além disso, a Finlândia, que aderiu à aliança militar em abril do ano passado, sofreu o mesmo tipo de ataque.

+ Confira o relatório completo (em inglês)

Outro ataque que tem aumentado é o "ataque de dia-zero", que ocorre quando hackers exploram uma falha do serviço antes que os desenvolvedores responsáveis tenham a chance de resolver o problema.

E, quando isso acontece, as empresas têm de fazer a correção imediata, no momento em que a falha ocorre.

Publicidade
Publicidade

Assuntos relacionados

Tecnologia
cibercrime
cibersegurança
Ataque
Invasão
hacker
relatório
Pesquisa
internet

Últimas notícias

Bolsonaro não deve ser preso após indiciamento, avalia advogado criminalista

Bolsonaro não deve ser preso após indiciamento, avalia advogado criminalista

Especialista sinaliza que detenção só deve ocorrer se o ex-presidente, investigado por golpe de estado, atrapalhar a polícia ou se for condenado
Haddad anuncia bloqueio de R$ 5 bilhões no Orçamento de 2024 e adia, mais uma vez, definição sobre corte de gastos

Haddad anuncia bloqueio de R$ 5 bilhões no Orçamento de 2024 e adia, mais uma vez, definição sobre corte de gastos

Novo prazo para a apresentação das medidas para reduzir gastos do governo, segundo o ministro da Fazenda, é a próxima terça-feira (26)
Faturamento da Black Friday de 2024 deve chegar a R$ 5,2 Bilhões, aponta CNC

Faturamento da Black Friday de 2024 deve chegar a R$ 5,2 Bilhões, aponta CNC

Móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos lideram interesse dos brasileiros; expectativa é que as vendas superem em 0,04% a edição do ano passado
Policial que matou estudante de medicina é indiciado por homicídio doloso

Policial que matou estudante de medicina é indiciado por homicídio doloso

Marco Aurélio Cárdenas Acosta, de 22 anos, foi morto com tiro à queima-roupa durante uma abordagem da Polícia Militar de São Paulo
Bolsonaro pode ser julgado por plano golpista em 2025; entenda próximos passos

Bolsonaro pode ser julgado por plano golpista em 2025; entenda próximos passos

Polícia Federal atribui três crimes ao ex-presidente: golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa
Bolsonaro, ex-integrantes do governo e militares: veja quem foi indiciado em investigação de golpe

Bolsonaro, ex-integrantes do governo e militares: veja quem foi indiciado em investigação de golpe

Lista contém 25 militares ativos, na reserva ou reformados, além de outros nomes como Valdemar Costa Neto, presidente do PL
Braga Netto se manifesta e critica divulgação de informações sobre inquérito

Braga Netto se manifesta e critica divulgação de informações sobre inquérito

General da reserva e vice na chapa de Bolsonaro em 2022 foi indiciado junto ao ex-presidente
Imprensa internacional repercute indiciamento de Bolsonaro por tentativa de golpe em 2022

Imprensa internacional repercute indiciamento de Bolsonaro por tentativa de golpe em 2022

Ex-presidente foi indiciado pela PF como principal beneficiado de plano golpista que envolve militares de alta patente e ex-membros do governo bolsonarista
PF vê indícios de envolvimento de presidente do PL, ex-ministro da Justiça e ex-chefe da Abin em planos golpistas de 2022

PF vê indícios de envolvimento de presidente do PL, ex-ministro da Justiça e ex-chefe da Abin em planos golpistas de 2022

Valdemar Costa Neto, Anderson Torres e Ramagem foram indiciados com Bolsonaro e outros militares por trama após derrota para Lula nas eleições
Moraes mantém delação após Mauro Cid esclarecer contradições apontadas pela PF

Moraes mantém delação após Mauro Cid esclarecer contradições apontadas pela PF

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro foi ouvido pelo ministro do STF nesta quinta-feira
Publicidade
Publicidade