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Tecnologia

Contra ChatGPT, Google anuncia a inteligência artificial Gemini

Versão mais poderosa da IA chegará à busca e ao navegador Chrome nos próximos meses

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A Google anunciou nesta 4ª feira (6.nov) o modelo de inteligência artificial (IA) Gemini, considerado pela empresa a mais poderosa IA criada pela sua equipe. 

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Segundo a equipe, o Gemini superou a capacidade humana em um teste de conhecimento e solução de problemas que combina 57 temas, incluindo matemática, física e história. O Google afirma que a nova IA supera o principal concorrente, o GPT-4, da OpenAI, que mantém o ChatGPT.

A IA da Google pode ser útil para tarefas mais complexas, que exigem mais raciocínio. Ela pode ajudar programadores com códigos complexos e estudantes, apoiando nas tarefas de casa.

O Gemini conseguiu analisar a foto de um exercício de física e encontrar um erro de cálculo, apresentando a solução correta. Ele ainda criou novos problemas para desafiar o usuário.

Ultra, Pro e Nano

Gemini será capaz de atender desde grandes servidores, para tarefas complexas até smartphones com tarefas mais simples | Reprodução/Google

A Google quer uma inteligência artificial flexível, que rode em infraestruturas grandes, como data centers, e até mesmo em smartphones. Logo, o Gemini terá três versões:

  • Ultra: mais poderoso, voltado para tarefas altamente complexas, que será liberado em 2024;
  • Pro: qroda uma ampla gama de tarefas para atender usuários desde esta 4ª feira e para desenvolvedores, a partir 13 de dezembro;
  • Nano: desenvolvido para dispositivos móveis, rodará diretamente no aparelho e funciona mesmo sem ancesso à internet. Estará disponível no celular Pixel 8 Pro, da Google, com a função para criar resumos de áudios e sugestão de respostas inteligentes em aplicativos de mensagens.

Segundo a big tech, o modelo de inteligência artificial adotado para o desenvolvimento do Gemini difere dos outros modelos de inteligência artificial multimodais. Normalmente, os modelos de IA envolvem treinamentos separados, com foco em cada formato, como texto, áudio e vídeo. Depois, o aprendizado é 'empacotado' em um só produto.

"Projetamos o Gemini para ser nativamente multimodal, pré-treinado desde o início em diferentes modalidades. Em seguida, aperfeiçoamos com dados multimodais adicionais para refinar ainda mais sua eficácia", explicou Demis Hassabis, diretor-executivo da DeepMind, empresa subsidiária de inteligência artificial do Google.


Confira um resumo sobre a ferramenta apresentado pela Google (em inglês):

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