Samsung lança novos celulares e inovações não empolgam
Lançamento faz mercado se perguntar se não há mais onde inovar nesses aparelhos
Armindo Ferreira
A Samsung acabou de fazer um lançamento global de seus novos celulares da linha S. São os equipamentos Galaxy S23 5G, o Galaxy S23+ 5G e o Galaxy S23 Ultra 5G. Trata-se de uma linha de sucesso da empresa, e aparelhos que buscam entregar a melhor performance dentro do seu segmento.
Mas um olhar mais atento, mesmo no modelo mais potente, não mostra muita inovação além de uma câmera de 200 megapixels, uma tela mais resistente e um processador de alta potência. Um destaque ficou sem dúvidas com o lançamento simultâneo no mercado exterior e no Brasil.
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São inovações importantes, mas que não brilham mais os olhos como antes. Cubro lançamentos de celulares há quase dez anos e faz tempo que não vejo realmente algo que chame a atenção e o mercado tenha tido essa mesma percepção. Nem as telas flexíveis caíram no gosto do consumidor e é raro ver alguém usando nas ruas.
O mercado de celulares também não é mais o mesmo e hoje é povoado por diversos concorrentes com variadas propostas, é o caso da chinesa Xiaomi, por exemplo, que também tem uma câmera de 200 megapixels no modelo 12T Pro. Na ausência do que inovar em tecnologia, algumas marcas têm procurado buscar mais coisas ligadas ao design e estilo, tais como cores e marcas famosas.
A também chinesa Realme anunciou na semana passada o lançamento em alguns mercados de um celular em conjunto com a Coca-Cola. Uma mistura inusitada que mostra que pelo visto, por enquanto, além de celulares com telas de tamanho diferente, diversas câmeras e durações de bateria, parece que no momento batemos a cabeça no teto quando o assunto são celulares.
Excesso de serviços de streaming desagrada consumidores.
A empresa de consultoria Accenture divulgou no mês passado uma pesquisa que aponta que 77% dos clientes de serviço de streaming acham que tem serviços demais disponíveis nesse mercado. Ainda conforme o estudo, seis em cada sete consumidores gostaria de um espaço digital que reúna e simplifique em um só lugar a navegação por esses conteúdos e 40% estariam dispostos a pagar por esse serviço.
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